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Programa Energia Solidária já beneficia mais de 330 mil famílias mensalmente no Paraná

Ao longo do último ano, cerca de 330 mil famílias no Paraná tiveram suas contas de luz pagas mensalmente pelo Programa Energia Solidária. A iniciativa do governo estadual é voltada a famílias de baixa renda com consumo mensal de até 150 kWh por residência. O programa, que foi ampliado em 2021 após aprovação de lei estadual que aumentou a faixa de consumo atendida, consolidou-se como uma das principais políticas sociais do Estado, com cerca de R$ 130 milhões investidos anualmente. A ação beneficia aproximadamente um milhão de pessoas.

A conta enviada para as casas das famílias atendidas não traz cobrança, apenas um histórico de consumo e informações úteis ao titular. Segundo Breno Castro, superintendente comercial da Copel, o programa exerce um impacto positivo na capacidade financeira das famílias. “Essas famílias podem melhorar sua qualidade de vida e usar esses valores com alimentação ou vestuário. É um programa importantíssimo do Estado, que a Copel tem muito orgulho de operacionalizar”, afirmou.

Para participar do Energia Solidária, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único Para Programas Sociais (CadÚnico), que pode ser realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). A inscrição no CadÚnico exige que a família tenha renda per capita de até meio salário mínimo nacional. O responsável pelo cadastro deve apresentar documento com foto, CPF ou título de eleitor e comprovante de residência. Atualmente, o benefício também é concedido a idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O programa Energia Solidária faz parte do Paraná Solidário, que é coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família. Rogério Carboni, secretário da pasta, ressaltou o impacto do programa. “Quando realizamos o pagamento dessas faturas, estamos possibilitando que a família passe a usar seus recursos financeiros em outras áreas, oferecendo-lhes mais dignidade e principalmente, a busca por sua emancipação”, pontuou. No entanto, para manter o benefício, é necessário que as famílias mantenham o cadastro atualizado há menos de dois anos e a renda compatível com os critérios estabelecidos.

Além disso, o benefício é ampliado para famílias cadastradas no CadÚnico com renda mensal de até três salários mínimos que tenham algum morador com patologia que requeira o uso contínuo de equipamentos elétricos essenciais à sobrevivência. Nesses casos, o subsídio é válido para um consumo mensal de até 400 kWh. Para esse tipo de atendimento, as famílias devem comparecer aos postos da Copel para realizar a inscrição.

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