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O que você precisa saber sobre os novos ônibus elétricos de Curitiba: dúvidas frequentes

Curitiba, reconhecida por seu sistema inovador de transporte coletivo, recebeu nesta segunda-feira (15) seis novos ônibus 100% elétricos. Estes veículos substituirão os ônibus da linha interbairros I, que atende os 14 bairros do primeiro anel da cidade.

Os ônibus elétricos fazem parte da estratégia de descarbonização da frota, conforme o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima). O objetivo é que 33% da frota de transporte coletivo seja composta por veículos de zero ou baixa emissão até 2030, e 100% até 2050.

Os novos ônibus BYD modelo D9W possuem 13,2 metros de comprimento, ar-condicionado, e uma autonomia de 250 km, com baterias de ferro-lítio-fosfato que têm garantia de 8 anos. A recarga completa leva cerca de 2 horas. Cada veículo pode evitar a emissão de 118,7 toneladas de CO2 por ano, o que equivale ao plantio de 847 árvores.

Esses ônibus são projetados para oferecer uma experiência mais silenciosa e eficiente, com motores de 150 KW e integração com o eixo traseiro para melhor controle de tração. A autonomia de bateria varia entre 250 e 300 quilômetros, e o tempo de recarga é de duas a quatro horas.

A mudança para ônibus elétricos também visa a redução dos custos operacionais em até 70%. Além disso, os veículos possuem piso baixo para facilitar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida, entradas USB para carregamento de celulares e um sistema de anúncio de fechamento das portas.

O gerente corporativo de manutenção do Grupo Sorriso, Paulo Sérgio Zageski, destacou que a principal diferença entre os ônibus elétricos e os a combustão é a sustentabilidade e a eficiência energética. O ônibus elétrico não emite gases de efeito estufa e tem uma eficiência de 95%, comparada a 33% dos motores a combustão.

Motoristas precisarão passar por um treinamento especial para operar os ônibus elétricos, devido ao sistema de regeneração de energia, que ocorre em declives e ao manter distância do veículo da frente.

Quanto à possibilidade de os ônibus ficarem parados por falta de energia, Zageski garantiu que a autonomia e a reserva de energia são suficientes para evitar esse problema.

Com esses novos veículos, Curitiba continua a avançar em direção a um sistema de transporte mais sustentável e eficiente.

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