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Imagem de destaque - Baixa do Guaíba revela danos e prejuízos em Porto Alegre

Neste sábado (18), sob um céu ensolarado, Porto Alegre testemunhou o início das operações de limpeza, especialmente nas áreas onde as águas já recuaram, como parte da zona sul da cidade.

Moradores começaram a remover os destroços das ruas, preenchendo as calçadas com móveis, eletrodomésticos, livros e outros objetos danificados pela inundação.

Evandro Oliveira, geólogo local, lamentou a perda de sua coleção de livros. “Eu tinha vários livros em casa e eu esqueci de levantá-los quando saí daqui. Quando eu fui lembrar, já não tinha como entrar”, compartilhou. O motorista Joel Vargas expressou sua frustração diante dos estragos. “Tudo é lixo. Tudo quebrado, tudo demolido. Não se aproveita nada”.

Marlene de Souza, aposentada, também lamentou a condição dos seus pertences. “Está tudo com gosto, cheiro de esgoto, tudo podre”.

Com a diminuição do nível da água, equipes de limpeza entraram em ação para remover toneladas de resíduos das ruas, contando com retroescavadeiras e pás mecânicas para essa tarefa árdua.

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) informou que 3.500 pessoas estão envolvidas na operação de limpeza e recuperação da cidade. Desde o dia 6 de maio, já foram recolhidas 910 toneladas de detritos apenas nas áreas não alagadas, número que aumentará à medida que as ruas secarem.

Para essa empreitada, estão sendo utilizados 300 veículos pesados, incluindo retroescavadeiras, pás carregadeiras e caminhões basculantes. Entretanto, o trabalho manual de varrição e raspagem das ruas, removendo a lama acumulada, continua sendo realizado principalmente pelos garis.

“Com 3.500 garis trabalhando em três turnos e um maquinário pesado em operação, estamos empenhados na recuperação da cidade”, afirmou o diretor-geral do DMLU.

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