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Imagem de destaque - Amep conduz pesquisa sobre o VLT Metropolitano com usuários do Aeroporto Afonso Pena

Nesta sexta-feira (17), a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) deu início a uma pesquisa com usuários e trabalhadores do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O estudo visa coletar informações sobre o perfil dos participantes, detalhes da viagem e a avaliação da possibilidade de adotar o Sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) como meio de deslocamento.

A pesquisa, chamada de Pesquisa de Preferência Declarada (PPD), busca entender a disposição dos usuários em trocar outros meios de transporte pelo VLT, considerando fatores como origem/destino, custo e tempo de deslocamento. Trabalhadores do aeroporto também estão sendo entrevistados, uma vez que podem ser potenciais usuários do sistema, que proporcionará uma conexão direta entre o Terminal Central de São José dos Pinhais e outras áreas integradas à Rede Integrada de Transporte (RIT).

Conduzida pela empresa Oficina Engenharia, integrante do Consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, responsável pelos estudos técnicos do projeto VLT Expresso Metropolitano e coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a pesquisa tem o objetivo de entrevistar 640 pessoas nas próximas semanas.

Esta pesquisa é parte da primeira etapa do projeto VLT Expresso Metropolitano, que inclui diagnóstico, avaliação preliminar e estudos de demanda. Estão previstas também pesquisas de origem e destino em locais estratégicos entre Curitiba e São José dos Pinhais, além de análises de infraestrutura e interferências no trajeto do projeto.

Futuro do transporte metropolitano

O VLT está planejado para substituir os ônibus expressos (BRT) do Eixo Boqueirão, na Capital, expandindo sua linha até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais. As linhas atuais do Eixo Boqueirão transportam em média 126 mil passageiros nos dias úteis, com cerca de 15 mil pessoas nos horários de pico.

A expectativa é de que os primeiros estudos para a nova modelagem e concessão ocorram no primeiro trimestre do próximo ano, com consulta pública e leilão previstos para junho de 2025. Se viável, o leilão acontecerá até setembro de 2025, com investimento total estimado em R$ 2,5 bilhões.

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