O Grupo Risotolândia, uma das maiores empresas de alimentação coletiva do Brasil, deu início a um projeto sustentável voltado para pequenos agricultores familiares. O projeto, denominado Raízes Risotolândia, tem como foco capacitar produtores rurais do Paraná, especialmente aqueles localizados no Vale do Ribeira e na Região Metropolitana de Curitiba. A iniciativa faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, com destaque para o ODS 2, que visa erradicar a fome e promover a agricultura sustentável. A proposta será realizada até dezembro de 2025, em parceria com o Sebrae/PR.

O projeto Raízes Risotolândia visa fortalecer pequenos produtores, fornecendo capacitação técnica e recursos para melhorar a eficiência e sustentabilidade das produções. Com o apoio do Sebrae/PR, o projeto abrange mapeamento, seleção e qualificação das famílias produtoras por meio de visitas técnicas, oficinas e palestras. Desde o início das atividades, em janeiro de 2024, foram selecionadas 75 famílias de agricultores dos municípios de São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Tijucas do Sul e da comunidade quilombola Areia Branca, em Bocaiúva do Sul.

Segundo Michele Riquetti Tesser, gerente da Regional Leste do Sebrae/PR, “a iniciativa tem o objetivo de capacitar os produtores familiares, introduzindo tecnologias modernas, promovendo inovação e competitividade, além de contribuir para o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas.”

O projeto, que não está vinculado aos atuais fornecedores do Grupo Risotolândia, visa preparar as famílias para fornecer seus produtos ao mercado regional, podendo atender empresas privadas, prefeituras e o governo do Paraná. A proposta também engloba ações para prevenir o trabalho infantil e incentivar a educação, além de capacitar mulheres agricultoras no manejo e produção sustentável.

Carlos Humberto de Souza, diretor-presidente do Grupo Risotolândia, destaca que “investir na agricultura familiar é crucial para o desenvolvimento sustentável, geração de empregos e redução das desigualdades, com práticas agrícolas que respeitem o meio ambiente.”

A iniciativa ainda busca colaborar com governos municipais, ONGs e o setor privado, promovendo soluções que atendam às necessidades sociais, culturais e econômicas das comunidades.