WhatsApp
Facebook
Produtores litorâneos contam com apoio do IDR para rentabilizar coxinha de aipim

Em 2003, após economizar por um período, Elizabeth e João Luiz Santos deixaram o Oeste do Paraná para adquirir uma chácara na Colônia São Luiz, em Paranaguá, no Litoral, visando melhorar a situação financeira e proporcionar condições de estudo para suas duas filhas. Ambos têm origens em famílias rurais e vivem da agricultura desde a infância. Enfrentaram desafios iniciais, mas com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), agora administram uma agroindústria.

Recebendo assistência técnica, o casal superou os desafios relacionados às restrições à agricultura na região, especialmente de natureza ambiental, devido à predominância de áreas de preservação no Litoral. A orientação do Instituto abrange desde o preparo do solo, seleção de cultivares, plantio e manejo das culturas até a agroindustrialização e acesso ao crédito rural. Atualmente, Elizabeth e João Luiz, além de desfrutarem de uma vida confortável e segura, tornaram-se referência para estudantes e profissionais de todo o Brasil, recebendo até excursões internacionais.

Ao chegarem a Paranaguá, direcionaram a propriedade para atividades de maior rentabilidade em pequenas áreas, como a produção de frutas, hortaliças, palmito e mandioca. Atualmente, essas atividades ocupam uma área de dois hectares, de uma propriedade total de 6,3 hectares, sendo 4,3 hectares de área de proteção ambiental.

Inicialmente vendendo produtos em feiras locais, expandiram para a preparação de lanches, evoluindo para a agroindústria chamada Beth Lanches. Esse empreendimento oferece produtos de maior qualidade em maior quantidade nas feiras de Paranaguá, com pastéis e coxinhas de aipim como os principais destaques, totalizando 600 pastéis e 400 coxinhas vendidos semanalmente, além de massas, bolos, empadões, quibes e sucos naturais.

A produção de mandioca é vital regionalmente, sustentando muitas famílias que exploram a cultura para venda in natura, descascada e embalada, e também para a fabricação artesanal de farinha, reconhecida pela sua qualidade. A família Santos utiliza toda a produção de mandioca da propriedade para a fabricação dos lanches, cultivando diversas variedades do tubérculo.

Com o auxílio de programas governamentais, a família adquiriu um trator e uma van utilitária, além de receber assistência para a entrega de alimentos através de programas institucionais como a Merenda Escolar.

Esse planejamento de investimentos transformou completamente a qualidade de vida da família, que, a partir de uma pequena casa de madeira em 2003, agora desfruta de uma residência confortável, uma agroindústria gerando empregos diretos e indiretos, com suas filhas Priscila e Renata já pós-graduadas.

Desde 2009, os proprietários da Chácara Santos recebem visitas de estudantes de diversas instituições, nacionais e internacionais, coordenadas em parceria com o IDR-Paraná, destacando a evolução de seu trabalho na agricultura e na transformação de produtos comercializados. Essas visitas promovem a troca de conhecimentos entre o campo e a cidade, proporcionando aprendizado mútuo.

Foto: IDR-PARANÁ

WhatsApp
Facebook

Publicações relacionadas

Compartilhe
WhatsApp
Facebook
Imagem de destaque - Alteração do nome