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Nesta terça-feira (6), a Polícia Federal iniciou a operação “Mater Avaritia” com o objetivo de investigar e combater o tráfico internacional de pessoas, especialmente a venda e realização clandestina de adoção de crianças brasileiras por indivíduos residentes em países europeus.

Durante as investigações, constatou-se que uma cidadã brasileira, moradora de Curitiba, negociou a venda de seu filho ainda não nascido para um cidadão português. A mulher viajou para Portugal poucos dias antes do parto, deu à luz lá e, logo em seguida, retornou ao Brasil, deixando a criança no país europeu.

Evidências robustas indicam que a negociação da criança e os procedimentos clandestinos de adoção foram intermediados por uma pessoa em São Paulo. Por isso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Curitiba e São Paulo, resultando na apreensão de materiais que podem ajudar na elucidação dos fatos investigados.

A INTERPOL e a Polícia de Portugal colaboraram com as investigações, e as autoridades portuguesas abriram um novo procedimento criminal com base nos dados fornecidos pela Polícia Federal do Brasil, investigando os suspeitos por crimes relacionados ao tráfico internacional de pessoas na Europa.

O bebê deixado em Portugal foi localizado na maternidade e está sob os cuidados das autoridades e da rede de proteção à infância do país europeu.

As investigações continuam em andamento com o objetivo de identificar outras pessoas envolvidas na negociação e transferência do bebê brasileiro para Portugal, bem como de outras negociações semelhantes envolvendo crianças brasileiras intermediadas pelo grupo criminoso investigado.

A operação “Mater Avaritia” recebe seu nome em referência à atitude de mães que, por ganância, acabam negociando e vendendo seus próprios filhos.

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Imagem de destaque - Alteração do nome