Pinhais alcançou a 55.ª colocação no ranking nacional e a 14.ª no estadual no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2025, divulgado em 8 de maio. O índice monitora mais de 5 mil municípios brasileiros com base nos eixos de Educação, Saúde e Emprego e Renda. Em comparação ao ano anterior, a cidade subiu 100 posições no panorama nacional e quatro no estadual.
Desde 2021, Pinhais integra o grupo de municípios com alto desenvolvimento segundo o IFDM. Atualmente, apenas 255 cidades no Brasil fazem parte dessa categoria, enquanto o restante é classificado com desenvolvimento moderado, baixo ou crítico. O índice varia de 0 a 1, sendo que notas mais próximas de 1 indicam maior nível de desenvolvimento. Pinhais obteve nota 0,8453 na edição atual.
No Paraná, Curitiba continua em primeiro lugar no ranking estadual e é a terceira cidade mais desenvolvida do Brasil. Entre os municípios do estado, Pinhais figura como o mais bem posicionado fora da capital.
O principal destaque de Pinhais no IFDM 2025 está no eixo de Emprego e Renda. Esse indicador considera fatores como absorção de mão de obra formal, proporção de desligamentos voluntários, PIB per capita, participação dos salários no PIB, índices de população pobre ou de baixa renda, além da diversidade econômica.
No eixo de Saúde, o município também se destacou entre os mais bem avaliados do Paraná. Foram analisados indicadores relacionados a internações por condições sensíveis à atenção básica, óbitos infantis evitáveis, proporção de consultas pré-natal, número de médicos, cobertura vacinal, gravidez na adolescência e internações decorrentes de saneamento inadequado.
O desempenho de Pinhais no IFDM soma-se a outras conquistas recentes, como o reconhecimento na plataforma Bright Cities em abril e o Prêmio Band Cidades Excelentes, no qual foi eleita a cidade mais sustentável do Brasil.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), responsável pelo índice, a série histórica do IFDM passou por uma revisão metodológica. A atualização incluiu debates com especialistas, revisão bibliográfica, identificação de novas variáveis e testes estatísticos para validar hipóteses teóricas e os pesos atribuídos aos critérios do índice.
