As exportações paranaenses atingiram o montante de US$ 9,52 bilhões entre janeiro e maio de 2024, consolidando o Paraná como o maior exportador da região Sul. O Estado superou Santa Catarina, com vendas externas de US$ 4,59 bilhões, e Rio Grande do Sul, que registrou receitas de US$ 7,44 bilhões.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Na lista das mercadorias exportadas pelo Paraná, a soja em grão se destacou, responsável por vendas de US$ 2,4 bilhões, o que representa um quarto das exportações nos primeiros cinco meses do ano. A carne de frango in natura também teve uma boa participação, com negócios de US$ 1,51 bilhão, seguida pelo farelo de soja, com exportações de US$ 646 milhões.
Além dos produtos do agronegócio, foram relevantes as vendas ao mercado internacional de produtos manufaturados de alto valor agregado, como óleos e combustíveis, com receitas de US$ 191 milhões, e automóveis, cujas exportações totalizaram US$ 172 milhões no período, evidenciando a diversificação da estrutura produtiva local.
Nos cinco primeiros meses do ano, as mercadorias paranaenses foram enviadas para 204 destinos diferentes, alcançando diversos mercados não tradicionais, como Butão, Sri Lanka e Nepal. O principal destino dos bens produzidos no Estado continua sendo a China, que absorveu 27% das vendas paranaenses ao exterior, totalizando US$ 2,57 bilhões no período. Em seguida, os Estados Unidos, com aquisições equivalentes a 6,4% do total (US$ 608,6 milhões), e o México, destino de 4,3% das exportações do Paraná (US$ 404,88 milhões).
A balança comercial do Paraná fechou em alta no período, com superávit comercial de US$ 2,2 bilhões, resultado da diferença entre os US$ 9,52 bilhões de receita de exportações e os US$ 7,3 bilhões das importações estaduais. Esses resultados contribuem significativamente para a acumulação de reservas cambiais, fortalecendo a solvência do país em moeda estrangeira e colaborando para a estabilidade macroeconômica, conforme ressaltado pelo diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.
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