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As Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs) desempenham um papel fundamental na conservação ambiental do Paraná, ganhando cada vez mais destaque nessa missão. Atualmente, o estado conta com 327 dessas reservas, totalizando 55.487,31 hectares de vegetação nativa preservada, todas devidamente catalogadas pelo Instituto Água e Terra (IAT) ou instituições parceiras como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Desde 2019, 16% dessas reservas foram estabelecidas, divididas entre reservas municipais (37), estaduais (10) e federais (5). O registro dessas áreas é voluntário por parte dos proprietários, contribuindo significativamente para a ampliação das áreas protegidas do estado e para a conservação de espécies nativas e paisagens importantes.

Além da proteção ambiental e da promoção da educação ambiental, as RPPNs representam um selo de sustentabilidade. Um exemplo é a RPPN Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Essa reserva contribui para a proteção de uma grande diversidade de fauna e flora, incluindo mais de 458 espécies de aves registradas no local.

As RPPNs também oferecem oportunidades para visitação programada, inseridas em programas de restauração e recuperação ambiental. Além disso, a legislação permite que essas reservas abriguem outras atividades, como pesquisa científica, turismo sustentável, recreação e educação ambiental.

Os municípios que abrigam RPPNs recebem benefícios, como qualificação para o recebimento do ICMS Ecológico por Biodiversidade, que repassa recursos financeiros para municípios com Unidades de Conservação. Além disso, os proprietários das áreas preservadas podem participar de projetos de Pagamento por Serviços Ambientais e receber isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Para estabelecer uma RPPN, o principal critério é a presença de paisagens naturais que necessitem de proteção, recuperação ou restauração. Também são considerados valores culturais, paisagísticos, históricos ou científicos dos espaços, bem como sua importância para a continuidade de espécies nativas. Todo o processo, desde a inscrição até a vistoria e reconhecimento da área como RPPN, está detalhado no site do IAT.

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