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Imagem de destaque - Hospitais de Curitiba e UPAs enfrentam dias de tensão com UTIs e prontos-atendimentos lotados

Os principais hospitais de Curitiba estão enfrentando uma situação de alta demanda e ocupação elevada de leitos comuns e Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). O Hospital Cajuru já está operando acima da sua capacidade, enquanto no Hospital Evangélico Mackenzie, o atendimento no pronto-socorro está restrito e não há vagas disponíveis nas UTIs. Os motivos para isso são o aumento do número de traumas, especialmente por acidentes, e o crescimento de problemas respiratórios devido ao aumento dos casos de Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG) causados pelos vírus Influenza A, Influenza B e Covid, que estão em alta na capital paranaense. Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Prefeitura de Curitiba, a pressão é ainda maior devido às suspeitas de dengue. O movimento nos hospitais aumentou em média 30%, enquanto nas UPAs aumentou 25%.

O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que atende tanto pacientes particulares quanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), limitou o pronto-socorro apenas para situações de urgência e emergência e está com 100% de ocupação nos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), totalizando 100 leitos. O Hospital Universitário Cajuru, referência no suporte a vítimas de traumas, informa que tanto o Pronto Socorro quanto os leitos de UTI estão operando acima da capacidade máxima, sem previsão de normalização.

O Hospital São Marcelino Champagnat observa um aumento de 30% no movimento no Pronto Atendimento em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso afeta diretamente o tempo de espera nos horários de maior demanda. O Hospital do Trabalhador também está com lotação máxima, sobretudo com pacientes de trauma.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) assegura que o Paraná possui um sistema contínuo de encaminhamento de pacientes conforme a demanda e gravidade de cada caso, garantindo que nenhum paciente fique desassistido.

No Hospital Pequeno Príncipe, o número de registros de Influenza aumentou mais de 1000% de fevereiro para março. Em fevereiro, foram registrados 30 casos de influenza, enquanto em março o número saltou para 348. Nos primeiros oito dias de abril, 3,1 mil crianças e adolescentes foram atendidos nos Serviços de Emergência da instituição, representando 25% de todos os atendimentos realizados em março deste ano.

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