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Conheça os golpes mais frequentes contra clientes bancários em 2024 e como se proteger

Os golpes do WhatsApp, das falsas vendas e da falsa central ou falso funcionário de banco foram as principais armadilhas aplicadas contra clientes bancários no ano passado, conforme dados divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Em um mundo cada vez mais digital e interconectado, a criatividade dos criminosos não conhece limites. A cada dia, novas tentativas de golpes surgem, visando enganar e prejudicar a população”, alerta a entidade.

Em 2024, foram registradas as seguintes quantidades de reclamações:

– Golpe do WhatsApp: 153 mil
– Falsas vendas: 150 mil
– Falsa central bancária: 105 mil
– Pescaria digital (phishing): 33 mil
– Falso investimento: 31 mil
– Troca de cartão: 19 mil
– Envio de falso boleto: 13 mil
– Devolução de empréstimo: 8 mil
– Mão fantasma: 5 mil
– Falso motoboy: 5 mil

Golpe do WhatsApp:

Nesse golpe, os criminosos tentam clonar a conta de WhatsApp da vítima. A Febraban orienta que os usuários habilitem a opção “Verificação em duas etapas” no aplicativo. Assim, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente. Os golpistas tentam registrar o WhatsApp da vítima em outro dispositivo, solicitando o código de segurança enviado via SMS. Para isso, enviam mensagens se passando por serviços de suporte ao cliente e pedem que a vítima compartilhe o código.

Falsa venda:

No golpe de falsa venda, páginas falsas que simulam e-commerces são criadas pelos criminosos, além de promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp. Há também a criação de perfis falsos de lojas em redes sociais. A recomendação é desconfiar de preços muito baixos e dar preferência a sites confiáveis, além de evitar clicar em links recebidos por mensagens.

Falsa central bancária:

Nesse golpe, os criminosos se passam por funcionários do banco ou de empresas com as quais o cliente tem vínculo ativo. Normalmente, alegam problemas na conta ou compras irregulares e solicitam dados pessoais e financeiros da vítima. Em seguida, orientam a realização de transferências alegando a necessidade de regularizar o problema. A Febraban alerta: “Os bancos podem entrar em contato para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança, ou ainda que o cliente faça transferências”. Caso receba uma ligação suspeita, a orientação é desligar e entrar em contato com o banco por meio de canais oficiais usando outro telefone.

Phishing (pescaria digital):

Esse tipo de fraude ocorre por meio do envio de links suspeitos contendo vírus que capturam os dados pessoais da vítima. O golpe geralmente é praticado através de e-mails ou mensagens falsas. A recomendação é nunca clicar em links recebidos por mensagens e manter os aplicativos de antivírus devidamente atualizados.

Falso investimento:

Criminosos criam sites falsos de empresas de fachada e perfis em redes sociais para atrair vítimas, oferecendo investimentos rápidos e de alto retorno. A Febraban orienta desconfiar de promessas de ganhos muito acima do que é praticado de forma legítima no mercado.

Troca de cartão:

Nesse golpe, geralmente aplicado por vendedores, há uma troca do cartão do cliente no momento da devolução durante uma compra. Os golpistas observam a senha digitada na maquininha e utilizam o cartão posteriormente para realizar compras em nome da vítima.

As fraudes continuam sendo um desafio crescente no país, e a Febraban orienta os consumidores a redobrar a atenção e buscar sempre informações oficiais para evitar cair nesses tipos de golpes.

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