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Vereador de Colombo é investigado por colocar assessor para trabalhar em comércio próprio

Um vereador de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, está sendo investigado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por suspeita de usar um assessor legislativo para trabalhar em uma loja de sua propriedade. A ação civil pública e a denúncia criminal contra o parlamentar foram protocoladas na última terça-feira (17) pela 5ª Promotoria de Justiça do município. O nome do vereador não foi divulgado pelo MPPR.

Conforme a investigação, o assessor, que estava oficialmente lotado no gabinete do vereador, na prática exercia suas atividades em um estabelecimento comercial pertencente ao parlamentar. O funcionário foi contratado em fevereiro deste ano, com o salário sendo pago pela Câmara Municipal de Colombo. Tanto o vereador quanto o assessor foram denunciados pelo crime de peculato, que envolve a apropriação indevida de recursos públicos.

A apuração do caso começou após a Promotoria de Justiça receber uma denúncia anônima, acompanhada de documentos que comprovariam que o aviário e pet shop onde o assessor trabalhava era de propriedade do vereador. Visitas feitas ao local confirmaram a presença do funcionário atuando no estabelecimento durante o horário de expediente.

Consequências para o vereador

Caso condenado, o vereador pode perder o cargo. O crime de peculato prevê pena de até 12 anos de prisão, além do pagamento de multa. Se for constatada a prática de improbidade administrativa, as possíveis sanções incluem a perda dos bens adquiridos de forma ilícita, a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos, a proibição de firmar contratos com o poder público e o pagamento de multa.

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