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Taxa de desemprego diminui para 4,9% no segundo trimestre, alcançando o menor nível em quase dez anos no Paraná

A taxa de desemprego no Paraná atingiu 4,9% no segundo trimestre de 2023, figurando como a quarta mais baixa do país, conforme indicado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (15). Apenas Rondônia (2,4%), Santa Catarina (3,5%) e Mato Grosso do Sul (4,1%) apresentam índices inferiores.

Essa marca representa a menor taxa desde o quarto trimestre de 2014, com 3,8%, sendo também o ponto mais baixo registrado na série histórica iniciada em 2012.

No Paraná, ocorreu uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre (janeiro a março), que fechou com 5,4%. De acordo com o IBGE, o estado teve a melhor evolução na região Sul do país: Santa Catarina registrou uma variação de 3,8% para 3,5% entre os trimestres, enquanto o Rio Grande do Sul passou de 5,4% para 5,3%.

Além disso, esse é o melhor resultado para o segundo trimestre desde 2014 (4,2%), representando uma diminuição de 1,2 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano anterior. As últimas segundas trimestrais tiveram taxas de 6,1% (2022), 9% (2021), 9,6% (2020), 9,1% (2019 e 2018), 9% (2017), 8,2% (2016) e 6,2% (2015). Desde o início da pandemia, o desemprego vem diminuindo continuamente no Paraná, após atingir 10% no terceiro trimestre de 2020.

“O Paraná está no patamar que os economistas chamam de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que buscam um trabalho estão empregadas, o que mostra a força da nossa agricultura, da nossa indústria e do nosso comércio”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Também nos destacamos como um dos melhores geradores de emprego para jovens e mulheres, mostrando que temos uma grande vocação para o trabalho”.

“Também estamos conseguido atrair grandes investimentos. Nosso papel é manter esse bom ambiente de negócios, investir em infraestrutura, como as novas concessões, que estão com leilão muito perto, e buscar cada vez mais negócios para criar novas oportunidades para a nossa população”, complementou o governador.

Outros dados

No segundo trimestre de 2023, o Paraná registrou uma das menores taxas de subutilização da força de trabalho (que engloba pessoas desempregadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) do país, com 10,8%. Apenas Rondônia e Santa Catarina (6,3%), Mato Grosso (7,6%) e Mato Grosso do Sul (9,6%) possuem índices melhores.

O Paraná também é o terceiro estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 81,3%, ficando atrás somente de Santa Catarina (88,1%) e Rio Grande do Sul (82,3%). O Maranhão possui o menor percentual (49,3%). A média nacional é de 73,7%.

Conforme a Pnad Contínua, o estado conta com 9,45 milhões de pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Dentre essas, 6,2 milhões compõem a força de trabalho, que inclui aqueles que estão empregados ou buscando emprego. Dentro deste grupo, 5,9 milhões de pessoas estão empregadas, o segundo ponto mais alto na série histórica do estado.

O IBGE também revelou que a renda dos trabalhadores paranaenses aumentou em comparação com o primeiro trimestre. O rendimento médio das pessoas empregadas subiu de R$ 3.119,00 para R$ 3.133,00. Em relação ao mesmo período do ano passado (abril a junho de 2022), com R$ 3.004,00, o aumento é ainda maior. O rendimento médio real mensal nacional no segundo trimestre foi de R$ 2.921. O Paraná possui o maior salário mínimo regional do país, variando entre R$ 1.749,02 e R$ 2.017,02.

Nacional

No segundo trimestre de 2023, a taxa de desocupação nacional foi de 8%, uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre. Esse é o melhor desempenho do país desde o primeiro trimestre de 2015, também com 8%.

Foto: José Fernando Ogura / Arquivo AEN.

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