Coceira, obstrução nasal, espirro e a coriza são os sintomas mais comuns quando chega a primavera. As chamadas alergias sazonais podem ser desencadeadas por pólens ou o desabrochar das flores, mas requerem um cuidado especial a fim de evitar crises respiratórias. Entre as pessoas afetadas, os que mais sofrem são crianças e idosos, além daqueles que têm doenças crônicas, como asma, rinite e sinusite.
A umidade excessiva e o clima muito seco também são fatores que potencializam os problemas respiratórios de quem convive com as alergias. No Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná, o tratamento pode ser iniciado na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios. Após a primeira avaliação, o usuário pode ser encaminhado, se necessário, para a Atenção Especializada, para atendimento com um especialista, como alergologista, pneumologista ou dermatologista.
De acordo com o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde, de janeiro até agosto deste ano houve, no Paraná, 56.065 atendimentos nas Unidades de Saúde para o tratamento de algum tipo de alergia ou reação alérgica, 6.045 a mais do que em 2023, que registrou 50.020 atendimentos no mesmo período, e 78.142 no ano todo.
Medidas simples podem ser adicionadas à rotina, contribuindo para a qualidade do ambiente. A Sesa orienta as pessoas que são mais suscetíveis aos fatores externos sobre alguns cuidados para amenizar os sintomas, como manter a casa sempre limpa e longe de poeira e ácaros, com uma rotina de higienização e lugar arejado; usar sabão neutro para lavar roupas e lençóis; deixar o sol entrar em casa; conservar as roupas bem higienizadas; garantir hidratação adequada dando preferência ao consumo de água.
Os cuidados para o tratamento das alergias incluem medidas de controle ambiental e medicação para o controle dos sintomas, sob orientação de um profissional de saúde.
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN.