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População da região metropolitana de Curitiba cresce para 3,6 milhões em 2024

A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou um significativo aumento populacional, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). Segundo o novo levantamento, a RMC agora possui uma população total de 3.697.928 habitantes, um acréscimo de 137.670 pessoas desde 2022.

Curitiba, a capital paranaense e oitava maior cidade do Brasil, continua liderando em crescimento dentro do estado, com um aumento de 55.507 pessoas, elevando sua população para 1.829.225 habitantes em 2024. São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande também se destacaram, com aumentos significativos de 16.016 e 12.633 habitantes, respectivamente.

Este crescimento traz novas dinâmicas para a região, especialmente para a implementação de políticas públicas. “E muito importante ter esses dados atualizados no momento em que o Governo do Estado, por meio da Amep, está desenvolvendo o novo Plano Diretor da Região Metropolitana de Curitiba. Estamos com o PDUI em curso e são informações relevantes para que possamos, de forma muito fidedigna, trabalhar nesse planejamento futuro”, enfatiza Gilson Santos, diretor-presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Curiosamente, pela primeira vez, a soma da população dos outros 28 municípios da RMC superou a de Curitiba, alcançando 1.868.703 habitantes, destacando um crescente fenômeno de expansão para as cidades do entorno. “É um fenômeno que demonstra que, ao longo dos últimos anos, os municípios do entorno cresceram mais que a própria Capital”, comenta Santos.

A região como um todo abriga agora cerca de um terço de todos os paranaenses, com o estado registrando um total de 11.824.665 habitantes, marcando um aumento de 3,32% desde o último censo. A distribuição populacional mostra que além de Curitiba, oito outros municípios da RMC têm mais de 100 mil habitantes, cada qual com suas peculiaridades e desafios.

O IBGE, através de Marcio Minamiguchi, gerente de Projeções e Estimativas Populacionais, detalha a metodologia: “As populações recenseadas nos municípios nos dois últimos Censos foram ajustadas e serviram de base para o estabelecimento da tendência de crescimento da população para as Estimativas da População até a data de referência, em 10 de julho de 2024.”

As alterações geográficas entre os municípios também são consideradas nas estimativas anuais, assegurando uma precisão contínua nos dados populacionais que são cruciais para o planejamento regional e nacional.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

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