A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) registrou nas duas primeiras semanas de janeiro, os primeiros casos de dengue no município. Segundo a Semsa, foram registrados 9 casos suspeitos e 1 confirmado. No ano de 2023, no total foram confirmados mais de 50 casos. Além disso, a Unidade de Vigilância e Zoonoses contabilizou, em 2023, 344 focos de Aedes aegypti.
De acordo com a Semsa de Pinhais, os registros da presença de focos de Aedes aegypti por tipo de imóvel apontaram que a maior parte de criadouros do mosquito-da-dengue se encontra principalmente nas residências, pontos estratégicos, terrenos baldios e comércios.
Os depósitos encontrados dentro desses imóveis que tiveram maior quantidade de focos registrados foram: lixos (potes plásticos, sucatas, etc) com 25,7%, tonéis de armazenamento de água da chuva (nível do chão) com 22,5% e pneus 20,7%.
A Semsa destaca que com o aumento das temperaturas e chuvas frequentes a proliferação do mosquito acaba sendo maior. A fêmea do Aedes põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’águas descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva.