A maior parte dos trabalhadores brasileiros, totalizando 56%, leva marmita ou um lanche para se alimentar durante o expediente. Esta informação foi divulgada na pesquisa Panorama da Alimentação no Trabalho, realizada pelo Instituto QualiBest a pedido da Sapore, multinacional brasileira de serviços de alimentação e facilities. Dos trabalhadores que levam comida, 42% optam por marmitas, enquanto os restantes 14% preferem lanches ou salgados.
O estudo envolveu 816 pessoas de todas as regiões do Brasil e os dados foram apresentados durante o 2º Seminário Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas), realizado na cidade de São Paulo. As respostas dos trabalhadores permitiam múltiplas escolhas sobre seus hábitos alimentares. Segundo o levantamento, 31% dos participantes compram marmitas ou lanches na rua e 28% utilizam vale-refeição/alimentação. Outros 21% se alimentam em restaurantes corporativos, enquanto 7% afirmaram não comer no local de trabalho.
Examinando especificamente o papel dos restaurantes corporativos, a pesquisa revelou que 87% dos entrevistados os consideram um benefício significativo para o trabalhador. Conforme a Aberc, o setor de refeições coletivas movimenta mais de R$ 21 bilhões anualmente na economia brasileira, atendendo mais de 37 milhões de pessoas em empresas, hospitais e instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas.
Quanto aos gastos com alimentação no trabalho, 45% dos brasileiros relataram desembolsar entre R$ 220 e R$ 440 por mês. Cerca de 18% informaram despesas entre R$ 450 e R$ 660, enquanto 23% não têm esse custo devido ao acesso a restaurantes corporativos.
No que diz respeito às preferências alimentares, a pesquisa indicou que 77% dos trabalhadores preferem o tradicional prato feito, composto por arroz, feijão, proteína e acompanhamento, evidenciando uma busca por equilíbrio na alimentação. Contudo, há interesse por novidades: 72% dos usuários de restaurantes corporativos gostariam de experimentar pratos temáticos, como culinárias oriental, italiana ou mineira.