O governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram nesta terça-feira (1) o Programa Tecnova III, com o objetivo de promover o aumento das atividades de inovação e fortalecer a competitividade das empresas e da economia brasileira. O evento contou com a participação de mais de 200 pessoas, presencialmente e online.
Serão disponibilizados recursos não reembolsáveis, no valor total de até R$ 30,1 milhões, para a subvenção econômica de projetos inovadores. Além do apoio ao desenvolvimento de novos produtos e processos, serão incluídos recursos voltados à aceleração e internacionalização das empresas selecionadas, abrangendo até 60 empresas no total.
O prazo para a submissão de propostas no edital do Tecnova III é até 3 de junho, com a divulgação do resultado final prevista para 12 de fevereiro de 2026. “O Tecnova III é mais uma iniciativa que envolve um conjunto de estratégias para a criação de riqueza e qualidade de vida para a nossa sociedade. É mais um programa à disposição da sociedade”, destacou Luiz Márcio Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da Seti.
A iniciativa conta com o apoio das secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI). “O Paraná possui uma teia de ecossistemas de inovação diferenciada, e é justamente essa diversidade que faz com que consigamos alavancar recursos. Temos clareza em utilizar a alta qualificação que possuímos na academia para a transformação da ciência e tecnologia em inovação”, afirmou Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária.
As áreas prioritárias para receber os recursos do Tecnova III incluem agricultura e agronegócio; biotecnologia e saúde; energias inteligentes; cidades inteligentes; e educação, sociedade e economia. Também serão contempladas áreas transversais, como desenvolvimento sustentável e transformação digital. “O Tecnova prioriza o desenvolvimento de produtos (bens ou serviços) e/ou processos inovadores – novos ou significativamente aprimorados voltados para os setores econômicos considerados estratégicos nas políticas públicas federais e aderentes à política pública de inovação dos estados”, explicou Ana Costa, gerente do Departamento Tecnológico e Subvenção Descentralizada da Finep.