Um atirador esportivo foi condenado pelo Juízo da comarca de Cerro Azul a 2 anos de reclusão e 1 mês e 26 dias de detenção, em regime aberto, por porte ilegal de arma de fogo e ameaça a um adolescente com transtorno do espectro autista. A sentença também determinou a perda da arma de fogo registrada em nome do réu. O caso foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

Os fatos ocorreram na noite de 9 de dezembro de 2022. Segundo a denúncia, o réu, que é médico, portava ilegalmente uma arma dentro de seu carro particular e a usou para ameaçar o adolescente. A pena foi agravada pelo uso de arma de fogo e por a vítima ser um adolescente com deficiência.

O motivo fútil do crime também foi reconhecido, pois a agressão teria ocorrido após o adolescente brincar com uma bola de pilates da clínica da esposa do réu. O condenado ainda terá que pagar uma indenização de um salário mínimo para cobrir os danos psicológicos sofridos pela vítima. A decisão cabe recurso.