Desde de janeiro deste ano, o Colégio Estadual do Campo Terra Boa, em Campina Grande do Sul, possui um grêmio estudantil chamado “Apollo”. Liderado pelo aluno do 2º ano, Luís Otávio, a equipe compõe no total de onze alunos. Na eleição realizada, a chapa saiu vitoriosa com 92,1% dos votos. É a primeira vez que um grêmio estudantil é criado, desde a fundação da escola em 1989.
“Foi visto como algo novo, porém, os alunos gostaram muito. Os professores também super apoiaram e incentivaram. Os pais dos alunos também viram com um olhar de novos ares e gostam muito do trabalho que está sendo realizado” disse Luís em entrevista ao Jornal União.
Força de vontade
A equipe Apollo desenvolve projetos pedagógicos em várias áreas. Muita coisa tem sido feita desde que a agremiação passou a atuar na escola. A maioria dos projetos, segundo Luís Otávio, ocorre em contra turno ao que o aluno estuda. Caso o estudante tenha interesse em participar, é checado com a direção e a coordenação pedagógica.
Projetos do grêmio
Luís Otávio destaca os projetos importantes desenvolvidos pela equipe Apollo e que têm feito a diferença na comunidade escolar, a exemplo do “Aluno Destaque” criando com o objetivo em premiar e incentivar os alunos que se destacaram durante o trimestre, levando em consideração a média geral do ano. Outra atividade importante é o “Momento Cívico”, em que traz o patriotismo e a defesa do país na execução do Hino Nacional.
Já o projeto “Jardins e Horta” conta com o apoio da direção e de alguns professores. A ideia consiste em construir uma horta caseira e jardins ornamentais dentro da instituição. O objetivo deste é o aprendizado na forma prática relacionado às matérias de matemática, geografia, química, biologia, entre outras.
Uma das conquistas recentes foi a compra de lixeiras seletivas, houve também arrecadação da campanha do agasalho com sucesso de doações e a realização da Festa Junina – tendo lucro revertido para a caixa do grêmio estudantil.
O projeto recente é o chamado “Nenhum a Menos”. O nome do projeto vem e faz referência ao longa-metragem do ano de 1999 do diretor chinês Znhag Yimon, o filme trata do sistema educacional e a realidade daquele local. “O nosso projeto surgiu a partir de discussões internas da equipe visando resgatar os alunos evadidos. Mas o grande diferencial de todos os outros é que, muito mais do que simplesmente buscar o estudante, vamos tentar entender qual a realidade e contexto social dele – e descobrir quais as causas da evasão. Também como auxiliar o aluno a ter êxito no desempenho das atividades escolares” ressalta. E por fim o projeto chamado “Pintando o Futuro”, da diretoria social chefiada pela Camile Vitória da Cruz, e tem por objetivo pintar os muros em torno da escola com desenhos voltados à educação.