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Pesquisa aponta que 9 em cada 10 jovens consideram IA útil para reduzir o estresse nos estudos

Nove em cada 10 jovens afirmaram que a Inteligência Artificial (IA) os ajudou a reduzir o estresse em períodos mais intensos de estudo, particularmente em épocas de avaliações, provas e entregas de projetos, sejam individuais ou em grupo. A pesquisa foi conduzida pela Emy Education, plataforma de inteligência artificial.

“Descobrimos que nos últimos 6 meses, quase 96% dos nossos entrevistados usaram inteligência artificial para aprender algo novo”, disse José Messias Jr., CEO e fundador da Emy. Uma das questões do estudo apresentou a seguinte proposta: “Qual o principal papel que a IA deve ter na aprendizagem de jovens?”. De acordo com a pesquisa, 86,8% responderam que “a IA deve ser uma ferramenta de apoio e respostas rápidas”. Outros dois anseios principais foram por “uma IA que atue como um mentor personalizado” e “uma IA que ajude a automatizar tarefas repetitivas”.

Quando questionados sobre os fatores que os impedem de usar a IA com maior frequência, quase 60% indicaram o “medo de receber respostas erradas ou muito distorcidas”. Outros 35% destacaram como receio a “falta de contexto e personalização das respostas”.

A pesquisa foi realizada entre março e o final de agosto deste ano, período que incluiu ao menos uma fase intensa de estudos, como a agenda do final do primeiro semestre. O levantamento ouviu mais de 500 jovens, com idade entre 16 e 24 anos, todos estudantes de nível médio e superior. Entre os estudantes do ensino médio, a maioria pertence à rede pública. Já no ensino superior, quase 85% dos respondentes estão matriculados em instituições privadas.

“A maior parte dos respondentes, em torno de 32%, integra famílias com renda mensal abaixo de R$ 3.500, pertencentes à classe D, segundo o IBGE. Na sequência, estão os estudantes com renda familiar até R$ 8.000 por mês, representando 31,40% dos participantes. O segmento do topo da pirâmide social, com renda familiar acima de R$ 25 mil por mês, teve baixo engajamento e representou apenas 1,60% das respostas”, explicou a organização da pesquisa Emy.

“Nossa pesquisa revela uma dimensão ainda pouco explorada no debate público. Basicamente, os jovens nativos digitais conseguem lidar com a IA sem preterir dos professores ou mesmo de outras mídias em seu processo de estudo”, disse José Messias Jr.

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