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Zoo de Curitiba usa sorvetes de frutas para aliviar calor de chimpanzés e urso-de-óculos

Para amenizar as altas temperaturas, promover um “refresco térmico” e variar a rotina dos animais do Zoológico de Curitiba, a equipe do Zoo preparou um enriquecimento alimentar e sensorial neste verão: sorvetes de frutas. O picolé de suco de melancia foi um destaque para o chimpanzé Bob, que se deliciou dentro de seu recinto ao descobrir a surpresa refrescante. Segundo o zootecnista Carlos Grubhofer, chefe de Nutrição do Zoológico, o enriquecimento alimentar é realizado para estimular os animais e evitar a monotonia. Durante o verão, com os termômetros frequentemente chegando próximos a 30ºC, a prática é feita até três vezes por semana. “É uma prática que os ajuda a diminuir um pouco a temperatura corporal e que muda a rotina dos animais. Eles adoram, são apaixonados por isso, pegam um sorvete com muita vontade”, explicou Grubhofer.

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Foto: Isabella Mayer/SECOM.

Frequentemente, os sorvetes são escondidos no recinto para estimular os animais a usar o olfato e se movimentar até encontrar o “prêmio refrescante”. O urso-de-óculos Thorin, de aproximadamente 150 quilos, precisou de esforço para alcançar o sorvete elaborado para ele. Escalando as escadas do mirante, no ponto mais alto de seu recinto, Thorin se lambuzou com a guloseima. A espécie urso-de-óculos é nativa da América Latina, especialmente comum na Colômbia. “Para cada animal fazemos práticas diferentes. Isso muda o dia deles e também traz um conforto térmico. Para os animais predadores, a gente simula situações em que eles têm que caçar, para manter esse comportamento vivo”, completou Grubhofer.

O Zoológico de Curitiba abriga mais de 1,8 mil animais distribuídos em uma área de visitação com cerca de 589 mil metros quadrados e aproximadamente 165 recintos. Entre as espécies mantidas no local, estão algumas nativas que correm risco de extinção, inseridas em programas de conservação nacionais. Mais de 70% dos animais foram resgatados de situações de intervenção humana que impossibilitaram sua reintrodução ao ambiente natural, como apreensões, tráfico, circos e maus-tratos. Atualmente, o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (Cafs) também encaminha animais para receber cuidados e abrigo na unidade de conservação do Alto Boqueirão.

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