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Tecidos que seriam descartados estão gerando oportunidades a alunas do grupo Mulheres Transformadoras, do Projeto Florescer – de iniciativa da GERAR em Campo Largo (PR). As doações aconteceram a partir do material doado pela empresa Conquista Equipamentos.

“O Projeto Florescer é sobre recomeços. É sobre transformar aquilo que seria descartado em algo que tem valor, beleza e propósito — tanto no material quanto no humano. A parceria com a Conquista Equipamentos é um exemplo concreto de como a união entre o setor produtivo e o social pode gerar um ciclo de impacto positivo. Tecidos que antes seriam resíduos agora se tornam instrumentos de aprendizado, renda e autoestima para as alunas do grupo Mulheres Transformadoras de Campo Largo”, destaca Heloísa Arns.

O produto desenvolvido pelas alunas do Projeto Florescer foi apresentado à Conquista Equipamentos – parceira da GERAR. Vale destacar que 30% dos tecidos são descartados nas indústrias têxteis. Portanto, o produto desenvolvido pelas alunas do grupo impacta positivamente o meio ambiente.

“Cada retalho doado e reaproveitado representa não apenas um gesto de sustentabilidade, mas também um símbolo de esperança e de reconstrução. As mãos que costuram esses tecidos estão costurando também novas histórias de vida”, finaliza Heloísa Arns, superintendente executiva da GERAR.

Transformando Vidas

“O projeto Mulheres Transformadoras tem mudado vidas. A cada encontro, nascem novas histórias de força, superação e recomeço. Mulheres que antes duvidaram de si hoje descobrem seu valor, desenvolvem habilidades e encontram coragem para ir além. Mais do que projeto, é um espaço de acolhimento, onde cada conquista individual inspira outras mulheres a também acreditarem no seu poder de transformar o mundo começando por elas”, ressalta uma das participantes do projeto Florescer.

“O nosso sonho começou pequeno, mas cheio de propósito”, relembra Luzia Peixoto, uma das participantes da Associação de Mulheres Transformadoras de Campo Largo. A iniciativa nasceu do desejo da Dra. Patrícia Martins de ajudar suas pacientes com fibromialgia.

“Em uma consulta, ela me contou sobre a vontade de reunir essas mulheres e iniciar atividades que contribuíssem com o tratamento. Me prontifiquei a ajudar e, assim, o projeto começou a ganhar forma”, recorda Luzia. As primeiras reuniões surgiram após a parceria com a GERAR, que disponibilizou o espaço para os encontros. “Foi um marco para todas nós, pois a GERAR abriu horizontes e nos deu condições de crescer. Passamos a nos reunir todas as terças-feiras, aprendendo, compartilhando e participando dos projetos oferecidos pela instituição, que deram vida aos nossos sonhos”.

Mesmo com a pausa durante a pandemia, o grupo se manteve unido e, hoje, continua ativo com o apoio da GERAR. “Somos gratas por esse acolhimento e por acreditarem em nosso propósito. A GERAR foi essencial para transformar nosso sonho em realidade”, destaca Luzia.

Sobre o Projeto Florescer

O Projeto Florescer é desenvolvido pela GERAR e tem como objetivo resgatar a autoestima de pessoas que passaram por traumas ou situações dolorosas ou excludentes. Por meio do fazer, em oficinas de arteterapia com o respaldo psicológico, os participantes do programa são incentivados a compartilhar suas experiências e dores para iniciar o processo de cura e ressignificação através do manuseio, da arte e do criar.

Além disso, a metodologia do programa consiste na formação de grupos que se encontram periodicamente para trocar experiências e aprendizados. São ministradas aulas, divididas em momentos de oficina prática e de arteterapia. Os participantes recebem um kit gratuito para confeccionar suas primeiras artes com retalhos, obtidos de indústrias têxteis sem custo adicional.

“O Projeto Florescer por mostrar que é possível fazer muito, tanta coisa bonita com retalhos. Chega a ser metafórico e reflete a nossa ideia de transformação: transformar resíduos de tecidos (retalhos) em lindas peças de artesanato, em caminhas de cachorro e toquinhas de gato – acolhimento”, relembra a psicóloga Patrícia Martin, que lidera os trabalhos em Campo Largo

“É um trabalho de formiguinhas. Requer paciência, cultivo de tolerância, capacitação na arte da costura. Já temos um espaço de acolhimento, de cultivo de criatividade e de aprendizado. Nosso primeiro grande passo já foi dado, agora é crescer”, finaliza.

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