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Simulado de segurança é realizado por professores, pedagogos e funcionários nas escolas do Paraná

Cerca de 200 professores, pedagogos e funcionários da rede estadual de educação do Paraná participaram de treinamentos simulados de segurança contra ataques a escolas. Os treinamentos foram conduzidos pelo Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) e seguiram protocolos internacionais de prevenção de violência. Essas atividades ocorreram nesta quarta-feira (21) em Curitiba, onde os funcionários das escolas estaduais atuam como monitores de segurança.

Essa é a segunda fase do Curso de Capacitação em Segurança Escolar. Na primeira etapa, que aconteceu entre abril e maio, os diretores de todas as 2.100 escolas e alguns professores da rede estadual participaram do curso. Agora, a capacitação é direcionada aos demais membros dos comitês de segurança das escolas.

No dia seguinte, outros 260 funcionários de escolas da Região Metropolitana de Curitiba também participarão do treinamento. Em seguida, o treinamento será estendido a outras regiões do estado. A previsão é que até outubro cerca de 14 mil funcionários estejam capacitados. Os monitores de segurança são professores, pedagogos ou funcionários administrativos que se voluntariaram para atuar nos comitês.

Segundo o tenente-coronel Ricardo da Costa, comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), o objetivo é que cada profissional compartilhe os conhecimentos adquiridos em suas respectivas escolas. “Os diretores já receberam orientações, com protocolos bem treinados, inclusive na unidade de Cambé. Agora, esses monitores de segurança também irão atuar junto com os diretores, recebendo orientações para preparar suas escolas, com o intuito de tentar impedir ou minimizar os riscos”, afirmou.

O curso inclui módulos com conteúdos à distância, palestras presenciais e atividades práticas. Durante os simulados, os profissionais são orientados sobre medidas preventivas em sala de aula para garantir a segurança de professores, funcionários e alunos, além de receberem instruções sobre protocolos de evacuação e proteção no ambiente escolar.

Para a pedagoga Ana Lúcia dos Santos Lima, que trabalha nas escolas Potty Lazarotto e Natalie Barraga, em Curitiba, as orientações e os trabalhos de prevenção são fundamentais. “É algo que deve ser incorporado culturalmente nas escolas. Agora, precisamos continuar avançando conforme o cronograma estabelecido”, destacou.

O curso também abrange orientações sobre resolução pacífica de conflitos, identificação de situações de assédio e possíveis casos de bullying. “As escolas têm se dedicado muito à prevenção, por meio de orientações individuais e palestras, para combater o bullying desde o início, de forma que os riscos sejam neutralizados antes que as situações se agravem”, afirmou o professor Luciano Silveira, vice-diretor da escola José Guimarães, em Curitiba.

Foto: Roberto Dziura Jr / AEN.

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