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O primeiro caso de sarampo do Paraná em 20 anos foi registrado em Campina Grande do Sul. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quarta-feira, dia 7. A paciente, de 41 anos, viajou em julho para São Paulo, estado com mais de 900 casos confirmados da doença.

O último diagnóstico da doença no Paraná havia sido registrado em 1999, que teve um caso. Já em 1998, foram  mais 800 casos e uma morte. 

De acordo com a secretaria, a mulher está em isolamento e os procedimentos de bloqueio vacinal seletivo nas pessoas que tiveram contato com ela já foram realizados. A paranaense esteve em São Paulo entre 15 e 22 de julho e começou a apresentar os sintomas na última sexta-feira, dia 2.

Em nota, a secretaria informou que há mais dois casos de pessoas com suspeita de sarampo no Paraná. Enquanto os resultados dos exames não ficam prontos, estão sendo realizadas vacinas nas pessoas que tiveram algum tipo de contato com os pacientes e o isolamento domiciliar ou hospitalar.

“Pedimos que todos os profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas e notifiquem à vigilância epidemiológica municipal os casos suspeitos, para que possamos acionar as medidas necessárias para o bloqueio vacinal seletivo nos contatos suscetíveis após exposição”, destacou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Maria Lourenço Francisco Nasr. “Como a contaminação é pelo ar, qualquer contato com uma pessoa doente é um risco alto de transmissão”, completou.

PANORAMA

O Ministério da Saúde registrou, entre 5 de maio e 3 de agosto, 907 casos confirmados de sarampo no Brasil, em três estados: São Paulo (901), Rio de Janeiro (5) e Bahia (1). Atualmente, 43 cidades nesses três estados se mantêm com surto ativo da doença, ou seja, com crescimento do número de casos confirmados.

A DOENÇA

O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes da doença são mais graves em crianças menores de 5 anos. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e pelo espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar – daí o alto poder de contágio.

Os sintomas mais comuns são: febre alta, dor de cabeça, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), tosse, coriza e conjuntivite. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento caso alguém com quem teve contato fique doente.

VACINA

A orientação para quem não se vacinou contra o sarampo ou não lembra se foi vacinado é que coloque a vacina em dia. Quem tem até 19 anos deve tomar duas doses da vacina, que protege contra sarampo, cachumba e rubéola. Maiores de 19 anos devem tomar uma dose. A vacina, disponível na rede pública, geralmente é aplicada aos 12 e aos 15 meses de idade, conforme o calendário vacinal do Ministério da Saúde. 

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