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Polícia prende 21 líderes de facção em operação contra expansão criminosa em nove cidades

A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Delegacia de Sorriso, deflagrou, na manhã de quinta-feira (3 de julho), a Operação Yang para cumprir 27 ordens judiciais contra lideranças de uma facção criminosa estruturada que atuava na expansão territorial da organização em Sorriso. Foram cumpridos 21 mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão domiciliar e quebras de sigilos decretados pela 5ª Vara de Sinop com base nas investigações da Polícia Civil.

Entre os alvos estão investigados nas cidades de Sorriso, Nova Canaã do Norte, Cáceres, Várzea Grande, Santa Inês (MA), Belém (PA), São José dos Pinhais (PR), além de Osasco e São Paulo (SP). As investigações conduzidas pela GCCO começaram em 2024 e tinham como objetivo identificar integrantes de uma facção que passou a buscar a expansão em Sorriso, após a desarticulação de outra organização criminosa durante a Operação Recovery, deflagrada no ano de 2023. A prisão de membros da facção rival abriu uma oportunidade para o fortalecimento do grupo investigado.

A operação contou com o apoio das Delegacias Especializadas de Repressão ao Crime Organizado (Draco) do Pará e Maranhão, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) do Paraná, além das Delegacias de Polícia de Sorriso e Cáceres. De acordo com a investigação, a facção criminosa possuía uma organização hierárquica bem definida, com cargos como “Geral do Estado”, “Coringa Geral”, “Hórus” e “Regionais”, que desempenhavam funções específicas, além de divisões disciplinares e operacionais dentro da organização.

Para manter o controle interno e a gestão das atividades criminosas, o grupo utilizava uma lista denominada “Tabuleiro de Numerada”, que continha o cadastro organizado dos integrantes com nomes, vulgos, regionais e aplicativos utilizados. Além disso, a facção contava com símbolos próprios, expressões codificadas, além de estatutos e cartilhas que padronizavam a conduta e garantiam a coesão interna.

As práticas criminosas investigadas incluem homicídios, tráfico de drogas e sequestros, com a facção buscando a supremacia territorial e a imposição de sua força armada sobre grupos rivais. A expansão territorial no município de Sorriso teria como objetivo ocupar o espaço deixado pela organização criminosa desarticulada anteriormente na mesma região.

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