Nesta sexta-feira (12), completa-se um mês desde a explosão em uma unidade da fábrica Enaex Brasil, em Quatro Barras, que causou a morte de nove funcionários. Apesar do tempo transcorrido, a Polícia Civil ainda não concluiu as investigações sobre as causas do incidente e anunciou a prorrogação do inquérito por mais 30 dias.
As autoridades seguem examinando se a tragédia foi resultado de falhas de segurança, negligência ou de alguma conduta que tenha contribuído para a explosão.
Segundo a delegada Gessica Andrade, responsável pelo caso, a investigação exige cuidado diante de sua complexidade. “A Delegacia de Quatro Barras segue atuando com prioridade e cautela na investigação do acidente ocorrido na empresa Enaex. Desde o início, o nosso trabalho tem se concentrado em apurar se houve alguma conduta dolosa ou culposa que possa ter contribuído para a explosão. Em razão da complexidade e do grande volume das informações técnicas que ainda estão sendo analisadas, será necessário prorrogar o inquérito por mais 30 dias”, declarou.
A delegada também destacou que o rigor nas diligências é fundamental para evitar questionamentos futuros. “A medida é essencial para que todas as diligências pendentes sejam realizadas com o devido rigor, garantindo que nenhuma hipótese seja descartada, sem a devida verificação. O objetivo é entregar à sociedade e às famílias das vítimas um relatório final completo e embasado”, acrescentou.
Enquanto isso, os familiares dos nove trabalhadores que perderam suas vidas aguardam respostas oficiais sobre as responsabilidades do caso.
Quem são as vítimas:
– Camila de Almeida Pinheiro
– Cleberson Arruda Correa
– Eduardo Silveira de Paula
– Francieli Goncalves de Oliveira
– Jessica Aparecida Alves Pires
– Marcio Nascimento de Andrade
– Pablo Correa dos Santos
– Roberto dos Santos Kuhnen
– Simeão Pires Machado