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Polícia Ambiental do Paraná usa tecnologia de ponta para proteger o meio ambiente

A Polícia Militar do Paraná (PMPR) vem consolidando um novo modelo de atuação no cuidado com o meio ambiente. Desde 2022, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) passa por um processo de modernização tecnológica que tem transformado o trabalho de fiscalização e combate aos crimes ambientais no estado.

Com o apoio de imagens de satélite de alta resolução, obtidas por meio do programa Brasil M.A.I.S., do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o batalhão consegue identificar desmatamentos e alterações no uso do solo quase em tempo real. O sistema permite que qualquer modificação suspeita na vegetação seja detectada e comunicada rapidamente às equipes de campo.

Além do monitoramento via satélite, o diferencial está na integração inteligente dos dados. As informações coletadas são cruzadas e organizadas em sistemas geográficos que auxiliam na definição das prioridades de fiscalização. Dessa forma, as operações se tornam mais ágeis e direcionadas, otimizando o tempo e os recursos disponíveis.

“O uso da inteligência geoespacial tornou nossas ações mais assertivas e eficazes. Conseguimos ampliar o alcance das operações, aumentar o número de autuações e melhorar sua qualidade, mesmo com o mesmo efetivo”, destacou o tenente-coronel Álvaro Gruntowski, comandante do BPMA.

Os avanços tecnológicos também estão sendo direcionados para o enfrentamento de outros tipos de crimes ambientais, como caça, pesca ilegal e tráfico de animais silvestres. A meta, segundo o comando, é que todos os pelotões do batalhão sejam capacitados para utilizar ferramentas digitais e análises geoespaciais, tornando o Paraná referência nacional em policiamento ambiental inteligente.

Mesmo com o uso crescente da tecnologia, o BPMA reforça que a presença humana continua indispensável. São os policiais em campo que, com dedicação e preparo, enfrentam as adversidades do terreno para proteger os biomas do estado. Um dos exemplos de sucesso dessa integração entre tecnologia e ação direta é a Operação Mata Atlântica em Pé, que já resultou em mais de R$ 19 milhões em multas aplicadas. O caso demonstra que, quando inovação e comprometimento caminham lado a lado, a natureza é quem mais ganha.

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