O Pix por aproximação, uma nova modalidade de pagamento, já está em funcionamento em algumas instituições financeiras. Esta tecnologia permite que transações sejam realizadas apenas aproximando smartphones ou smartwatches de maquininhas de pagamento, sem a necessidade de abrir um aplicativo ou utilizar QR Codes, graças à criptografia NFC. Os pagamentos precisam ser confirmados com senha ou chave biométrica.
Sob o comando do Banco Central, o Pix por aproximação será testado por todos os bancos a partir de 14 de novembro de 2023, com uma implementação completa esperada para 28 de fevereiro de 2025. Entretanto, algumas instituições já oferecem a funcionalidade. O C6 Bank é atualmente o único a disponibilizar essa facilidade a todos os seus clientes. No caso dos adquirentes, a Rede, pertencente ao Itaú, já habilitou todas as suas maquininhas.
PicPay e Itaú Unibanco iniciaram a introdução do Pix por aproximação este mês e esperam que todos os clientes tenham acesso até o final de novembro. A vinculação da conta a uma carteira digital habilitada pelo Banco Central é necessária, sendo o Google Pay a única aprovada até o momento. Apple Pay e Samsung Pay ainda não estão credenciadas, necessitando de negociações para integrarem o sistema.
Os bancos se pronunciaram sobre os prazos: o Banco do Brasil já iniciou testes internos e planeja a disponibilização conforme a regulamentação. Bradesco começará testes em janeiro de 2025. BV pretende lançar a funcionalidade no primeiro trimestre de 2025. Já o Neon também se prepara para fevereiro de 2025.
O Cielo está em fase de testes em parceria com o Banco do Brasil e seguirá a regulamentação do Banco Central. Itaú Unibanco e PicPay já estão liberando a modalidade progressivamente em novembro de 2023. Santander planeja testes para um pequeno grupo de clientes a partir de 14 de novembro.
Outras instituições como Banco Inter, Nubank, XP, Caixa e Mercado Pago estão alinhadas com o cronograma para implementação em 2025. A Getnet ainda não anunciou seus planos e BTG Pactual, Pagbank, Safrapay e Stone não se pronunciaram até a publicação desta matéria.
O Banco Central visa simplificar o sistema de pagamentos e aumentar a rapidez e segurança das transações Pix, prevendo minimizar filas e custos com intermediários tradicionais, como cartões de crédito. Roberto Campos Neto, presidente do BC, destacou que “o lojista paga para receber via cartão. Se tivermos o Pix por aproximação, os usuários não vão usar o cartão apenas pela aproximação”.