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PCPR desarticula esquema de tráfico com R$ 2,5 milhões movimentados e prende sete suspeitos

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) efetivou a prisão de sete pessoas em uma operação que teve como alvo suspeitos de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e porte ilegal de armas. De acordo com as investigações, o grupo movimentou cerca de R$ 2,5 milhões em um período de um mês.

As ações ocorreram nesta terça-feira (23) em Curitiba, Piraquara e Pinhais; Jacarezinho, no Norte Pioneiro; Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul; Saudade do Iguaçu, no Sudoeste; e Piraí do Sul, nos Campos Gerais. Ao todo, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e oito de quebra de sigilo de dados de tornozeleiras eletrônicas.

Com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e de cães de faro, as buscas resultaram na apreensão de duas armas de fogo, uma arma longa, munições calibre 9mm (de uso restrito) e .38, além de um colete balístico e munições deflagradas. Segundo a PCPR, esta é a quarta fase da operação, iniciada em maio de 2024.

“Esta fase é resultado de um aprofundamento das investigações, iniciadas em maio de 2024, por meio das quais conseguimos identificar pessoas que continuavam atuando no tráfico, especificamente na distribuição de drogas”, explicou o delegado Thiago Andrade.

A terceira fase da operação, realizada em maio de 2024, levou à prisão de seis suspeitos de tráfico e à apreensão de celulares. A perícia nos aparelhos revelou informações sobre a negociação de grandes quantidades de drogas, que eram distribuídas em Curitiba, no Norte do Paraná e em São Paulo, além do comércio de armamentos. As conversas também apontaram que os envolvidos exibiam o uso de armas em redes sociais.

O esquema mantido pelos investigados utilizava uma rede de informantes e compradores, além de um galpão para o armazenamento das drogas e veículos próprios para a sua distribuição. Em paralelo, as movimentações financeiras e transações via Pix realizadas pelo grupo indicam a prática de lavagem de dinheiro para disfarçar a origem ilícita dos recursos.

Os presos foram conduzidos ao sistema penitenciário, enquanto a PCPR prossegue com as investigações para aprofundar a apuração dos crimes relacionados ao grupo.

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ALEP
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