O novo parque esponja de Curitiba será construído no bairro Santa Cândida, às margens do Rio Atuba, afluente do Rio Iguaçu. O espaço, localizado na Rua Irma Schreiner Maran, contará com duas bacias de contenção que juntas terão capacidade para armazenar 150 mil metros cúbicos de água, o equivalente a cerca de 60 piscinas olímpicas. O projeto também inclui galerias celulares, rede de drenagem e uma via local de aproximadamente 1.000 metros que dará continuidade à Rua Dário Nogueira dos Santos (Via Calma).
Além disso, o espaço receberá paisagismo e será transformado em um parque linear com áreas de lazer e preservação ambiental. Segundo a Prefeitura de Curitiba, o projeto segue o conceito de ‘parque esponja’, que combina infraestrutura verde e contenção de cheias, semelhante aos modelos implementados nos parques Barigui e Tingui. O parque ainda contará com um acesso para que a população conheça a função das ecobarreiras.
O investimento no conjunto de obras soma R$ 26 milhões, por meio de recursos municipais e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), repassados via Caixa Econômica Federal. Além das obras de drenagem, o espaço terá bosques de vegetação nativa, áreas de araucárias preservadas, pistas de caminhada e ciclovias, quadras esportivas, playgrounds e espaços de convivência. No entanto, a implantação completa do parque só poderá ser realizada após a finalização das obras de macrodrenagem.
Atualmente, os trabalhos estão concentrados na escavação da primeira bacia de contenção e na instalação das estruturas de controle da entrada e saída de água. Também estão em andamento a construção dos caminhos de serviço, que permitem o acesso de máquinas e equipamentos pesados, e a preparação do terreno para a segunda bacia, que está em fase inicial com drenagem e adequação do solo. Quando finalizadas, as duas bacias beneficiarão diretamente os bairros Santa Cândida, Bairro Alto, Bacacheri, Atuba e Cajuru, assim como os municípios vizinhos de Colombo e Pinhais.
‘É uma obra importante de contenção de cheias do Rio Atuba, que protege toda a região norte da cidade e também os municípios vizinhos’, afirmou o secretário municipal de Obras Públicas, Luiz Fernando Jamur. Segundo ele, a previsão é finalizar todo o conjunto de obras no segundo semestre de 2026. ‘Estamos trabalhando com muito empenho para que, no verão de 2026/2027, o sistema esteja plenamente operando, minimizando os impactos das cheias na região’, acrescentou Jamur.







