A Paraná Projetos apresentou na quarta-feira (16) o projeto executivo de revitalização do Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais. A proposta, desenvolvida em parceria com a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), foi entregue à Secretaria de Estado do Planejamento e prevê um investimento superior a R$ 9 milhões.
Entre as melhorias estão a reforma completa dos pavilhões 01 a 07 e 37, novas passarelas de ligação, readequações sanitárias, modernização das áreas de serviço, implantação de rotas acessíveis e paisagismo com mobiliário urbano, sinalização e iluminação compatíveis com os novos usos. A requalificação também inclui soluções sustentáveis, sistemas de segurança, climatização, sonorização, cabeamento estruturado e regularização junto a órgãos competentes.
A modernização do parque será acompanhada da construção do planetário mais avançado da América Latina, cuja obra está prevista para iniciar em 2025. O espaço terá tecnologia de ponta capaz de simular até 9 mil corpos celestes em alta definição, e deverá receber anualmente cerca de 140 mil estudantes e visitantes. O investimento na estrutura será de aproximadamente R$ 40 milhões.
O projeto utiliza a metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção), o que garante maior eficiência, compatibilização entre disciplinas técnicas e transparência nos custos e prazos. “A entrega desse projeto marca uma transformação profunda no Parque da Ciência, que se tornará referência em educação, ciência e tecnologia”, destacou o secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia.
Inaugurado em 2002 e batizado em 2003 em homenagem ao geneticista paranaense Newton Freire Maia, o parque cumpre um papel central na popularização da ciência no Paraná. Com a requalificação, o espaço passará a integrar ciência, arte, cultura e sustentabilidade em um ambiente acessível e inovador.
Estiveram presentes na apresentação o diretor do parque, Anísio Lasievicz; o diretor-geral do Fundepar, Almir Guimarães de Azevedo Junior; o superintendente da Paraná Projetos, Eduardo Magalhães; o arquiteto Wilson Pinto, além de servidores e representantes da Unilivre.
