O Paraná se destaca entre os estados brasileiros com uma alta taxa de renovação nas Prefeituras. Segundo um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), seis de cada dez cidades paranaenses contarão com um novo prefeito a partir de 2025. Ao todo, 236 novos gestores foram aclamados no último domingo (6 de outubro), e esse número poderá aumentar com a realização de segundo turno nas cidades de Curitiba, Londrina e Ponta Grossa.

De acordo com a CNM, 159 prefeitos foram reeleitos nas 399 cidades do Paraná durante o último final de semana. Quando considerado apenas aqueles políticos que buscavam o segundo mandato, a taxa de sucesso da reeleição foi de 79%. Embora expressiva, essa taxa está abaixo da média nacional de 82% e é uma das menores do país, atrás apenas de Santa Catarina (64%), São Paulo (74%), Espírito Santo (76%) e Mato Grosso do Sul (78%).

Além disso, apenas 40% dos municípios paranaenses reelegeram seus prefeitos. Esse índice pode ser resultante da proibição para que os chefes do Poder Executivo municipal busquem um terceiro mandato consecutivo. Novamente, essa taxa se mostra inferior à média nacional de 44%, sendo uma das mais baixas em todo o Brasil. Apenas Santa Catarina (37%), Amazonas (35%), Mato Grosso do Sul (37%) e Rio Grande do Sul (37%) apresentaram uma proporção menor de cidades com prefeitos reeleitos.

Outro caso notável no Paraná é o município de São Tomé, localizado no noroeste do estado. O candidato mais votado para prefeito, Leo da Bota (MDB), ainda aguarda uma decisão judicial para saber se poderá ou não assumir a Prefeitura pelos próximos quatro anos. Desta forma, ele é considerado eleito sub judice, pois sua candidatura está pendente de avaliação pela Justiça Eleitoral quanto à sua elegibilidade.