Nesta quarta-feira (13), o espetáculo “O Circo Especial de Picolé” se apresenta na APAE de Campina Grande do Sul. A expectativa é que o público se divirta e dê muita risada com as trapalhadas do protagonista Palhaço Picolé.
Através de uma apresentação lúdica e divertida, que acontece à partir das 9h, o público terá contato com várias modalidades do circo, como malabarismo, mágicas e acrobacias. O projeto foi aprovado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná (Profice) e é realizado por Palhaço Picolé e sua trupe, coordenado pela ABC Projetos Culturais, com o patrocínio da Copel.
Além disso, o espetáculo foi planejado para que todos possam participar, independentemente de o público ser formado por cadeirantes, pessoas com autismo, surdez ou deficiência visual. Os artistas adequam as performances para que a experiência seja integral a todos – todas as apresentações são adaptadas para atender as pessoas com deficiência auditiva, física ou visual.
Na peça, Picolé é um palhaço atrapalhado que conta com o apoio do público para conseguir um emprego no circo. Através da ajuda desses novos amigos, ele aprende a andar em monociclo e a fazer malabares. Ao mesmo tempo que aprende, ele também ensina os espectadores, que aprendem mágicas, malabarismo e outras modalidades circenses.
“A interatividade é a marca deste projeto, mostrar a potencialidade de cada um, com novas mágicas e habilidades, Picolé pretende contar com a ajuda de todos, tornando os alunos os donos desta magia”, conta o artista Robert Salgueiro, que é protagonista da peça e dá vida ao palhaço Picolé.
Salgueiro nasceu no circo e atua como palhaço há 20 anos. Há quase oito anos tem se dedicado a oficinas, apresentações e intervenções dirigidas a um público bem definido: portadores de necessidades especiais. “É um público que tenho muito carinho e sinto que esse carinho é recíproco. Acredito que para termos a conscientização da importância da inclusão social, precisamos unir forças em busca do respeito, e por que não, com muita alegria e magia”, aponta.
Ao todo, o projeto levará o espetáculo a 20 entidades que atendem pessoas com necessidades especiais no Paraná, atingindo cerca de mil pessoas. O espetáculo acontecerá nas próprias entidades de atendimento ao público, que já estão preparadas para atender as demandas de mobilidade. A peça tem duração de aproximadamente 60 minutos.