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Número de jovens que não estudam nem trabalham cai 21% no Paraná entre 2019 e 2024, aponta IBGE

O número de jovens de 15 a 29 anos que estavam fora da escola ou do mercado de trabalho caiu de 474 mil, em 2019, para 374 mil em 2024, uma redução de 21% no período de cinco anos. Os dados, compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (3).

“Estamos oferecendo muitas oportunidades para que os jovens paranaenses possam estudar, se qualificar e ascender no mercado de trabalho”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Temos a melhor educação do Brasil e o maior número de universidades estaduais do País, com sete instituições espalhadas por todas as regiões do Estado. Temos aulas de robótica, programação e programas como o Ganhando o Mundo, que capacitam os estudantes da rede pública e são um incentivo para estarem na escola.”

Os jovens que não estudam nem trabalham, conhecidos como ‘nem-nem’, representam apenas 11% da população na faixa etária de 15 a 29 anos no Paraná. Entre os 2,57 milhões de jovens nessa faixa etária, 520 mil somente estudam (20%), 422 mil estudam e têm uma ocupação (16%), 1,25 milhão (49%) estão apenas no mercado de trabalho, enquanto 374 mil (11%) não estudam nem trabalham. Desses, 20,5% estão desocupados, mas em busca de emprego.

De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, a redução no número de jovens que não estudam nem trabalham é resultado de políticas públicas eficazes. “Ao promovermos ações para a redução da evasão escolar, em conjunto com as iniciativas para o primeiro emprego, atingimos níveis muito mais baixos de jovens que não estudam e não estão exercendo atividade laboral”, ressaltou.

Entre 2016 e 2024, a pesquisa do IBGE aponta que a taxa de frequência escolar bruta cresceu 8,2% no Paraná, com maior aumento nas faixas etárias atendidas pelos colégios estaduais. O índice de presença em sala de aula de estudantes de 15 a 17 anos subiu de 84,2% em 2016 para 91,1%. No Ensino Fundamental 2, que atende alunos de 11 a 14 anos, a frequência aumentou de 98,5% para 99,4%.

Um dos fatores que contribui para esse avanço é o programa Presente na Escola, criado em 2019 pelo Governo do Paraná, que monitora a frequência em tempo real, envolve as famílias e realiza busca ativa em casos de ausência prolongada. Além disso, o programa Ganhando o Mundo exige alta assiduidade como critério para participação em intercâmbios internacionais. Na maior edição prevista para 2026, 2 mil estudantes participarão de experiências no exterior.

O secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, destacou que o avanço está diretamente ligado às ações no sistema público de ensino. “Temos direcionado esforços e recursos para garantir a oferta de uma educação pública inovadora, atrativa e de excelência aos estudantes de todo o Paraná. Como resultado, nos últimos dez anos observamos reduções importantes na taxa de abandono escolar, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Isso impacta não somente a vida de milhares de jovens e suas famílias, mas também o mercado de trabalho e a economia paranaense”, pontuou.

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