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Mulher escapa de cárcere privado e agressões no Sítio Cercado, em Curitiba

Na noite da última segunda-feira (24/11), a Guarda Municipal de Curitiba atendeu uma denúncia de violência doméstica no bairro Sítio Cercado. No local, encontraram uma mulher de 26 anos, descalça e com lesões visíveis no pé direito e no braço esquerdo. Segundo relato da vítima aos agentes, ela havia conseguido escapar após ficar três dias em cárcere privado.

De acordo com a mulher, o companheiro a manteve trancada na residência do casal, subjugando-a a agressões físicas constantes e privação de alimentação. Ela também afirmou ter sido ameaçada com uma faca. O agressor teria dito que já havia preparado uma cova em uma chácara para ocultar o corpo dela, após submetê-la a tortura e assassiná-la.

A fuga ocorreu quando o suspeito, por descuido, deixou a porta destrancada. Mesmo assim, a vítima foi alcançada e novamente agredida antes de conseguir pedir ajuda. Vizinhos acionaram a Guarda Municipal, que prendeu o homem em flagrante no local.

O caso aconteceu na véspera do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro. A Guarda Municipal destacou a importância da vigilância constante e do acolhimento imediato às vítimas de violência doméstica.

A Patrulha Maria da Penha de Curitiba, reconhecida como pioneira entre as guardas municipais brasileiras no atendimento especializado, é parte da Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Os canais de denúncia disponibilizados incluem o telefone da Patrulha Maria da Penha (3221-2760), a Central de Atendimento à Mulher (180) e a emergência da Guarda Municipal (153).

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