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Imagem de destaque - Hospitais e UPAs de Curitiba enfrentam tensão com UTIs e prontos-atendimentos lotados

Os principais hospitais de Curitiba estão enfrentando alta demanda e restrições no pronto-atendimento, além de uma ocupação elevada nos leitos comuns e de UTI. Estabelecimentos como o Hospital Cajuru estão operando acima da capacidade, enquanto no Hospital Evangélico Mackenzie, o pronto-socorro está restrito e todas as UTIs estão ocupadas. Isso se deve ao aumento do número de traumas, principalmente por acidentes, e ao crescimento de problemas respiratórios devido ao aumento de casos de SRAG pelos vírus Influenza A, Influenza B e Covid-19 na capital paranaense. Nas UPAs de Curitiba, a pressão é ainda maior devido às suspeitas de dengue, com um aumento médio de 30% no movimento nos hospitais e de 25% nas UPAs.

O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que atende tanto particular quanto pelo SUS, restringiu o pronto-socorro a situações de urgência e emergência, com 100% de ocupação nos leitos de UTI. O Hospital Universitário Cajuru, referência no atendimento de traumas pelo SUS, também opera acima da capacidade, sem previsão de normalização. O Hospital São Marcelino Champagnat e o Hospital do Trabalhador também estão com alta lotação, principalmente com pacientes de trauma.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) afirma que o Paraná possui um processo de encaminhamento de pacientes conforme a demanda e a gravidade de cada caso, garantindo que nenhum paciente está desassistido. No Hospital Pequeno Príncipe, o número de casos de Influenza aumentou mais de 1000% de fevereiro para março, com um alto volume de atendimentos nos primeiros dias de abril.

A situação tende a piorar nos próximos dias, segundo o Boletim Infogripe da Fiocruz, com Curitiba e o Paraná em alerta máximo para o aumento dos casos de SRAG em adultos, idosos e crianças. A pressão no sistema de saúde é agravada pelas suspeitas de dengue, como observado na UPA do Pinheirinho, com um tempo médio de espera de 4 horas. Em março de 2024, as UPAs atenderam em média 25% mais pacientes por dia em comparação ao mesmo mês do ano anterior, e a Secretaria Municipal de Saúde recomenda que casos leves ou não urgentes procurem as unidades básicas de saúde ou a Central Saúde Já Curitiba.

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