O uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos e redes sociais durante a adolescência (12 a 17 anos) deve ocorrer com acompanhamento familiar ou de educadores. Essa é uma das recomendações do guia lançado pelo Governo Federal para conscientizar e orientar a população brasileira sobre o uso de celulares e outros dispositivos digitais por crianças e adolescentes.
O documento, intitulado “Crianças, Adolescentes e Telas: Guia sobre Usos de Dispositivos Digitais”, tem como objetivo promover o uso saudável das telas e apresentar práticas que podem reduzir os riscos associados ao tempo excessivo diante dos aparelhos. O guia também fornece orientações aos pais e responsáveis, ressaltando a importância da mediação familiar, uma vez que um dos fatores que estimulam o uso precoce e excessivo dos dispositivos digitais por crianças e adolescentes é o comportamento dos adultos, que servem como modelos e referências para os mais jovens.
A publicação aborda questões relacionadas ao impacto das telas na saúde mental, segurança online, cyberbullying e a necessidade de equilibrar atividades digitais com interações no mundo real. As recomendações contidas no documento são fundamentadas em pesquisas e comprovações científicas. Além de oferecer diretrizes às famílias brasileiras, o guia se propõe a ser um recurso útil para empresas, organizações da sociedade civil, estados e municípios.
O documento lançado pelo governo brasileiro em março deste ano inclui as seguintes recomendações principais:
• Recomenda-se o não uso de telas para crianças com menos de 2 anos, salvo para contato com familiares por videochamada.
• Orienta-se que crianças (antes dos 12 anos) não possuam smartphones próprios.
• O acesso a redes sociais deve observar a Classificação Indicativa.
• O uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos e redes sociais durante a adolescência (12 a 17 anos) deve ser acompanhado por familiares ou educadores.
• Deve-se incentivar o uso de dispositivos digitais por crianças e adolescentes com deficiência, independentemente da faixa etária, para fins de acessibilidade.