O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou um repasse de cerca de R$ 1 bilhão para fortalecer o atendimento de saúde no Paraná durante o evento Saúde em Movimento, realizado em Foz do Iguaçu. O repasse abrange diversos aspectos, incluindo a compra de ambulâncias, veículos e equipamentos para os municípios, obras e construção de unidades de saúde, repasses de custeio para a Média e Alta Complexidade (MAC), modernização dos hospitais universitários do Estado, custeio extra do teto de especialidades, convênios com hospitais filantrópicos, incremento de assistência ao parto e nascimento, e a ampliação dos pontos de atenção da Linha de Cuidado em Saúde Mental.
Os recursos também contemplam a antecipação dos pagamentos referentes aos meses de novembro e dezembro para mais de mil entidades hospitalares e ambulatoriais do Paraná, totalizando R$ 208 milhões. Além disso, hospitais que atendem à Média e Alta Complexidade receberão um adiantamento na recomposição do teto financeiro no valor de R$ 63 milhões.
O governador destacou a importância contínua dos investimentos na área da saúde, ressaltando que é necessário modernizar, introduzir tecnologia e estrutura para atender à população. O repasse abrange diversas áreas, incluindo a destinação de R$ 300 milhões pelo Ministério da Saúde para a recomposição do teto financeiro da oncologia no Paraná.
Os investimentos incluem ainda R$ 260 milhões de emendas dos parlamentares estaduais, por meio do programa Paraná Mais Cidades, R$ 160 milhões para custeio do teto financeiro de Média e Alta Complexidade, R$ 20 milhões para auxiliar municípios afetados por fortes chuvas, e a destinação de recursos para hospitais universitários, serviços de oncologia, ortopedia, cardiologia e neurologia de hospitais parceiros, convênios com hospitais filantrópicos, incremento da assistência ao parto e nascimento, e pontos de atenção da Linha de Cuidado em Saúde Mental.
O anúncio do Pacto para Redução da Mortalidade Materna e Infantil também foi formalizado, com a adesão de 17 instituições, visando reduzir em 10% os indicadores de mortalidade materno-infantil no Paraná até 2027, por meio de ações prioritárias, protocolos clínicos, cadernetas de saúde, ampliação do acesso e qualidade nos serviços de pré-natal, vacinação, investimentos em equipamentos para salas de parto, entre outras medidas.
Foto: Jonathan Campos / AEN