Com entrada gratuita, a exposição “Fauna Ameaçada é Fauna a Ser Salva” tem atraído turistas ao Jardim Botânico de Curitiba, ressaltando a importância da conservação ambiental. A mostra reúne 33 fotografias de espécies em risco de extinção e estará disponível até o dia 3 de agosto, das 6h às 19h30, na Galeria das Quatro Estações, dentro do local.
Inspirada na mais recente edição do Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção do Paraná, lançado pelo Governo do Estado no ano passado em formato digital, a exposição busca conscientizar os visitantes sobre a necessidade de preservar a biodiversidade.
Entre os visitantes que prestigiaram a mostra está Felipe Ricardo, natural de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e morador de Curitiba há alguns anos. Ele levou os pais para conhecer a exposição durante a folga prolongada. “Gostei muito, principalmente do fato de retratar os animais em extinção e como devemos ter cuidado, mostrando o que pode acontecer no futuro se não cuidarmos deles”, afirmou.
Patrícia Dantas, sergipana que vive em Curitiba há um ano e meio, também ficou encantada ao revisitar o Jardim Botânico. “Eu amo muito aqui. Essa proposta que o Jardim tem é sensacional e acolhedora. Apesar de ser uma cidade muito fria, a sensação de estar aqui é aconchegante”, explicou. “Nem todo mundo tem o entendimento da importância que essa exposição tem, mas creio que terá um peso muito importante para a mudança de mentalidade, para contribuir de fato para a preservação do meio ambiente.”
Valdete Andrade Santos, em sua primeira visita a Curitiba, também não deixou de conferir o espaço. “Tudo é maravilhoso. Essas fotografias, por exemplo, ajudam as pessoas a identificarem o que há na cidade, no Estado, e a valorizar a fauna local”, destacou.
A mostra é promovida pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e do Instituto Água e Terra (IAT). Além de conscientizar o público, a exposição destaca o trabalho contínuo de proteção à fauna silvestre no Paraná, coordenado pelo IAT. Nos primeiros quatro meses de 2025, a rede de apoio, formada por Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), Centros de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS), instituições de ensino e organizações da sociedade civil, foi responsável pelo resgate e reabilitação de 1.483 animais silvestres — o que representa 40% dos atendimentos realizados em 2024.
Caso os cidadãos avistem animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, é possível denunciar entrando em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná. Outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181, repassando informações precisas e detalhadas sobre o ocorrido, a fim de acelerar o atendimento pelas equipes responsáveis.