O governo de Donald Trump anunciou novas medidas mais rigorosas para a concessão de vistos americanos, com diretrizes voltadas a requerentes que apresentam certas condições de saúde. As mudanças visam evitar que imigrantes se tornem um “public charge”, ou seja, indivíduos que dependem de auxílio financeiro do governo dos Estados Unidos.
As restrições incluem pessoas com obesidade, diabetes, doenças cardíacas, distúrbios metabólicos, problemas neurológicos ou respiratórios, câncer, além de transtornos ansiosos e depressivos. Também podem ser afetados candidatos que tenham dependentes com deficiências ou condições crônicas que demandem cuidados especiais. Segundo o governo, essas situações costumam exigir tratamentos caros e contínuos, trazendo riscos de sobrecarregar o sistema de saúde público norte-americano.
“As embaixadas devem adotar critérios mais rigorosos na análise de vistos para candidatos com problemas de saúde”, consta na nova diretriz. Essa política é parte de um esforço do governo Trump para endurecer as regras de imigração.
Em outro movimento recente, em agosto, Donald Trump vetou a entrada de cidadãos de 12 países por motivos de segurança. Foram barrados requerentes vindos de Afeganistão, Birmânia, Chade, Congo-Brazzaville, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen, como parte das iniciativas para restringir o fluxo migratório aos Estados Unidos.







