A estrada rural que liga São José dos Pinhais a Mandirituba na Região Metropolitana de Curitiba será pavimentada, promovendo uma conexão mais eficiente entre as duas cidades. A assinatura da ordem de serviço foi realizada nesta terça-feira pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, que confirmou o início da pavimentação do trecho de 26,61 quilômetros.
O projeto, que custará R$ 96,8 milhões, visa estabelecer uma nova ligação metropolitana, conectando diretamente a BR-116 em Mandirituba à BR-376 em São José dos Pinhais. Este novo caminho começará no trevo da Volkswagen-Audi, na BR-376, e seguirá até a Rua Gilberto Palu em Mandirituba, encontrando a BR-116.
“É uma região que vem se expandindo muito e também é uma das grandes produtoras de hortifrutigranjeiros do país. O contorno que atende essas cidades está sobrecarregado, então pensamos em saídas para desafogar o trânsito e facilitar o deslocamento da população”, declarou o governador Ratinho Junior.
Ele também mencionou que o Novo Contorno Sul na RMC deve começar a ser construído em breve, com a licitação programada para o segundo semestre deste ano.
“Estamos criando esse novo acesso, que também atende outras cidades da RMC. A estrada que é de chão batido vai receber pavimento de concreto, para se transformar em uma rodovia importante”, acrescentou Ratinho Junior.
A estrada pavimentada não apenas facilitará o deslocamento entre São José dos Pinhais e Mandirituba, mas também atravessará a Colônia Marcelino, uma área com grande potencial para turismo rural e religioso.
Este novo caminho oferecerá uma rota alternativa para os municípios de Quintandinha, Agudos do Sul, Piên, Campo do Tenente e Rio Negro, que fazem parte do segundo anel da Região Metropolitana de Curitiba. A via será crucial para os agricultores locais, além de fortalecer o turismo rural e religioso, e facilitar o escoamento da produção agrícola, destacando-se a camomila de Mandirituba, o maior produtor da erva no país.
Segundo Gilson Santos, diretor-presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), a previsão é que a obra seja concluída em 21 meses.
“A pavimentação em concreto foi uma sugestão do governador, porque é mais resistente e tem maior durabilidade. É uma estrada que faz uma conexão importante das cidades dessa região com a rodovia que leva para o Litoral e faz uma conexão importante tanto para a produção industrial, quanto para a agricultura”, explicou Santos.
Inicialmente orçado em R$ 110 milhões, o custo do projeto foi reduzido para R$ 96,8 milhões após o processo licitatório, que foi vencido pelo consórcio formado pelas empresas Castilho Engenharia e Empreendimentos e Heleno & Fonseca Construtécnica.
Foto: Ari Dias/AEN.
