O uso excessivo de telas por crianças tem gerado preocupações entre especialistas em saúde mental e desenvolvimento infantil. A ampla acessibilidade à tecnologia, aliada ao aumento da conectividade no ambiente doméstico, modificou a rotina das famílias, mas também trouxe uma série de riscos que vêm sendo analisados com maior atenção.
De acordo com o neuropediatra Antonio Carlos de Farias, cooperado da Unimed Curitiba, o principal desafio não é proibir a tecnologia, mas orientar as crianças para o uso consciente das telas. Segundo ele, “o uso indiscriminado de plataformas digitais pode estimular comportamentos compulsivos, prejudicar o sono e reduzir a tolerância à frustração”.