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No último final de semana, Quatro Barras e Campina Grande do Sul foram, mais uma vez, sede de um grande evento no ramo da fundição: o Encontro de Fundidores do Paraná, que já acontece há 15 anos na região e reúne representantes de empresas do setor, técnicos e fornecedores do setor metalúrgico. Na sexta-feira, dia 5, no Hotel Harbor Self Graciosa, em Quatro Barras, o dia foi dedicado às palestras. No sábado, dia 6, foi realizado o tradicional almoço de confraternização, na Chácara Minatti.

O diretor da regional Paraná da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), empresário do setor e anfitrião do evento, Luiz Jair Minatti, destaca que os encontros estão cada vez mais eficazes. “Há uma preocupação e observação maior do mercado. Nosso objetivo está em abordar temas técnicos e descobrir as demandas existentes. Por exemplo, este ano uma delas é a formação de profissionais. Tanto, que estamos fechando parcerias, entre a Abifa e o Senai, para trazermos cursos técnicos para a nossa região”.

Segundo Minatti, a cada ano é maior o envolvimento de empresários do ramo nesse encontro. “Hoje, há outros eventos semelhantes que acontecem incentivados por esse encontro que realizamos aqui há 15 anos. Por estas razões, o estado do Paraná está sendo visto pela Abifa de maneira diferente”. Cerca de 100 pessoas participaram desta edição do evento.  

O evento contou com a presença do presidente da Abifa, Afonso Gonzaga, do secretário de Governo, Comunicação e Desenvolvimento Econômico de Campina Grande do Sul, André Santos, e do chefe de gabinete, Frederico Bernardi, que representaram o prefeito, Bihl Zanetti.

Produção

Dados da produção regional de fundidos no Brasil apontam que a região Sul é a primeira no ranking no que se refere à produção de janeiro a maio deste ano. No total, durante o ano, o setor registrou alta de 6,4% na produção, com 972.931 toneladas de fundidos.

Sobre o desempenho mês a mês da indústria brasileira de fundição no exercício 2019, foram registrados crescimentos desde janeiro, à exceção de abril, quando houve uma queda de 1,5% na produção do setor. Em maio, essa retração foi prontamente superada com uma alta de 3,5%. Em peso, isso equivale à produção de 174.423 t de peças fundidas em janeiro, 189.936 t em fevereiro, 202.560 t em março, 199.530 t em abril e 206.483 t em maio.

Para atender à demanda de fundidos em maio, o setor empregou um total 56.295 pessoas. Este número é 0,3% superior ao de abril de 2019 e 3,6% maior que o de maio de 2018.

Previsão

A Abifa mantém a estimativa de crescimento de 7% para o exercício 2019, o que equivale a uma produção anual de 2,45 mil toneladas de fundidos. Com isso, o setor ultrapassará em algumas toneladas a produção registrada em 2015 (2,31 milhões de toneladas), mas ainda ficará muito aquém do recorde de 2008, quando 3,35 milhões de toneladas foram fundidas no país.


Jornalista conta a história Mário Krüger em livro

A jornalista e escritora Maria Cristina Dias, integrante da Academia Joinvilense de Letras, apresentou pelo segunda vez este ano, no Encontro de Fundidores do Paraná, o projeto do livro ‘Mário Krüger – Uma vida dedicada ao desenvolvimento do setor Metalúrgico do norte catarinense’.

Conforme ela, a história do empresário Mário Krüger se confunde com o desenvolvimento do setor de metalurgia em Joinville e no Norte de Santa Catarina ao longo de mais de cinco décadas – período que a região se consolidou como um dos principais polos do setor no país. O lançamento do livro está previsto para dezembro de 2019.


Luiz Jair Minatti é homenageado 

Durante o 15º Encontro de Fundidores do Paraná, o empresário Luiz Minatti recebeu uma homenagem de alguns ex-alunos do curso Técnico de Metalurgia, turma formada por meio da Sociesc, por intermédio dele. Na ocasião, Minatti foi presenteado com uma imagem de Santa Barbara, padroeira dos fundidores.

“Fui aluno da primeira turma de Metarlugia formada no Paraná. Se eu sou formado hoje, devo muito a ele. Pois o Minatti foi o cara que correu atrás, falou com vários empresários e conseguiu formar a turma. Quando estávamos na metade do curso, a escola não tinha professores e queria terminar com a turma, mas o Minatti não permitiu e até assumiu a sala de aula por algum tempo. Hoje eu sou coordenador de fundição, o que não teria acontecido se não fosse o curso. O que ele fez por mim, mudou a minha vida. Eu consegui escrever uma nova história depois desse curso”, conta Andrelino Souza Soares, que trabalha na empresa Maringá Soldas, há 19 anos.

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