A Enaex Brasil divulgou uma nota repudiando a conduta de um funcionário que foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) por tentar vender imagens do circuito de segurança da empresa. O vídeo, oferecido para sites e emissoras de TV, mostrava os momentos que antecederam a explosão na fábrica de dinamites que deixou nove mortos e sete feridos, na última terça-feira (12), em Quatro Barras.
A empresa afirmou que “não compactua com o ocorrido” e que está colaborando com as forças policiais para que o suspeito seja responsabilizado criminalmente, caso a acusação seja comprovada. A Enaex destacou ainda seu compromisso com a investigação do caso.
Segundo a polícia, o homem, de 27 anos, trabalha na área de segurança da Enaex e confessou que pretendia vender as imagens por R$ 5 mil. Ele foi preso por violação de sigilo profissional. Durante a operação, o celular do suspeito foi apreendido. No entanto, ele foi liberado após assinar um termo de compromisso, já que a infração foi classificada como de menor potencial ofensivo.
As imagens permanecem sob sigilo e estão sendo analisadas pela Polícia Civil como parte das investigações em andamento.