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Imagem de destaque - Casa da Memória de Campina Grande do Sul é aberta ao público com mais de 400 peças antigas que remontam a história do município

Na quarta-feira (26) Campina Grande do Sul celebrou a inauguração da Casa da Memória, um espaço dedicado à preservação e valorização da rica história local. A cerimônia que marcou a abertura do espaço para a visitação também apresentou a revitalização completa do prédio público histórico que outrora abrigou o antigo Fórum e foi transformado em um centro cultural.

Na Casa da Memória de Campina Grande do Sul o público pode ter contato com documentos, fotografias e objetos que simbolizam a trajetória e as contribuições significativas que diversas personalidades tiveram desde a fundação do município. O novo espaço cultural também homenageia as famílias pioneiras que foram fundamentais na colonização e progresso da região.

O local, que leva o nome do “Professor Irajá de Jesus Hathy”, presta homenagem ao ilustre campinense, renomado artista plástico e professor. A comunidade local participou ativamente do projeto, com muitas famílias pioneiras colaborando com o acervo por meio de doações e empréstimos de objetos, fotografias e documentos históricos.

O apoio da Secretaria Municipal e da equipe da Secretaria de Ação Social foi crucial para o sucesso da iniciativa.

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Na Casa da Memória o público pode ter contato com documentos, fotografias e objetos

Patrimônio Histórico

O casarão que abriga a Casa da Memória foi construído no início do século XX e foi de propriedade do casal Argemiro Ribeiro Batista e Paulina Ribeiro. O espaço também abrigou um Cartório de Documentos e um Fórum local. No final da década de 1970, a Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul adquiriu o imóvel e realizou uma restauração para transformá-lo na “Casa da Cultura”. Em 1984, por meio da Lei Municipal nº4 de 28 de junho de 1984, de autoria do vereador Ary Alves Bandeira, a casa passou a ser denominada, Casa da Cultura Francisco Glicério de Cerqueira Leite. Diversos setores funcionaram nas dependências dessa casa, incluindo uma Biblioteca Pública Municipal, uma Pré-escola, uma Escola de Música, um Salão de Exposição de Artes, a Secretaria Municipal de Cultura, a Vigilância Sanitária e o Departamento de Fiscalização do município.

Os herdeiros Alfredo Martins Varela, Julia Ribeiro Martins, Morena Martins Taverna, Odair Taverna e os dois filhos do casal também residiram no local. O prédio foi totalmente revitalizado, preservando sua história e importância para a comunidade.

Imagem De Destaque - Casa Da Memória De Campina Grande Do Sul É Aberta Ao Público Com Mais De 400 Peças Antigas Que Remontam A História Do Município
Casa Da Memória De Campina Grande Do Sul É Aberta Ao Público Com Mais De 400 Peças Antigas Que Remontam A História Do Município 1 Casa Da Memória De Campina Grande Do Sul É Aberta Ao Público Com Mais De 400 Peças Antigas Que Remontam A História Do Município

Homenagem

A Casa da Memória presta homenagem ao Professor Irajá de Jesus Hathy, renomado artista plástico campinense do sul, nascido em 6 de agosto de 1948. Ele era filho de Waldomiro de Souza Hathy e Esther Haenesch Hathy. Foi casado com Irene Cordeiro Hathy, com quem teve um filho, Danny Irajá Hathy. Sua especialidade sempre foi pintura em tela. Irajá completou o curso de desenho animado no Museu Guido Viaro e, em 1981, graduou-se em Educação Artística pela FAP. Atuou como professor de Educação Artística e programador visual, assumindo o cargo de coordenador da Cultura de Campina Grande do Sul. Como um grande artista plástico, participou de diversas mostras no Estado do Paraná, onde recebeu muitos prêmios. Nos anos de 1984 e 1998, foi regente da Banda Marcial do Colégio Campos Sales. Suas obras foram símbolo de muita alegria. Campina Grande do Sul agradece pelos serviços prestados ao município. Irajá de Jesus Hathy faleceu em 07 de outubro de 2006.

Tesouros

A Casa da Memória tem como atribuições a pesquisa, a preservação e a conservação do acervo documental referente à história de Campina Grande do Sul. Além dos documentos históricos, o acervo da Casa é alimentado por doações da comunidade e aquisições feitas por meio de leis de incentivo à cultura, incluindo fotografias e objetos significativos na vida de pessoas que construíram trajetórias importantes para o desenvolvimento da cidade.

Algumas curiosidades, como os acervos do início da construção do Hospital Angelina Caron, da Hidrelétrica do Capivari, da construção da Arena Coberta, da Represa do Capivari, da BR-116, da antiga Festa do Caqui, do piloto de motocross multicampeão Nivanor Bernardi, dos primeiros postos de combustíveis na BR-116, entre outros. Outro destaque são os painéis que trazem ilustrações com as principais lendas que fazem parte do folclore local, que vale a pena conferir.

A Casa da Memória ocupa um casarão histórico construído no início do século XX, que foi inicialmente residência do casal Argemiro Ribeiro Batista e Paulina Ribeiro. O prédio também serviu como Cartório de Documentos e Fórum local. Posteriormente, foi lar de seus herdeiros, incluindo Alfredo Martins Varela e sua família, até ser adquirido pela Prefeitura Municipal no final da década de 1970.

A Casa da Memória Professor Irajá de Jesus Hathy, conta com o acervo inicial de 449 peças, dentre as quais algumas são de propriedade da Prefeitura Municipal e algumas delas foram emprestadas pelos familiares de personalidades que participam das exposições.

Horário de funcionamento

De segunda a sexta-feira das 08h45 às 11h30 e das 13h45 às 17h

Endereço: Av. São João, 681 – Centro / Campina Grande do Sul

Informações:41-3158-7228

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Imagem de destaque - Angeli