A crise sanitária causada pela covid-19 continua sendo um grande desafio para as pessoas, para o governo e para os profissionais que atuam na linha de frente do combate à pandemia, que enfrentam a batalha pela vida de seus pacientes.
O Brasil já registrou mais de 15 milhões de casos e 423 mil mortes por covid-19. Até o momento, quase 17% da população recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus e mais de 8%, a segunda dose. O sistema de saúde nacional segue em atenção para os estoques de insumos e a disponibilidade de leitos exclusivos aos pacientes com o vírus.
E nesta quarta-feira, 12 de maio, Dia Internacional da Enfermagem, é momento de homenagear esses profissionais. Nesse cenário, a atuação deles ganha destaque, pois são os responsáveis por 65% da força de trabalho no combate ao novo coronavírus, segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
PISO SALARIAL
Entre auxiliares, técnicos e enfermeiros, a categoria não tem um piso salarial estabelecido. Tramita no Senado um projeto de lei que prevê um piso nacional para a categoria.
Categoria, que representa 65% da força de trabalho na pandemia, reivindica piso salarial.
A expectativa do Cofen é de que o texto seja aprovado na íntegra, o que seria um reconhecimento do valoroso trabalho desempenhado pelos profissionais de enfermagem.
O PERFIL DA CATEGORIA NO BRASIL
Formação
Enfermeiros: 20%
Técnicos e auxiliares: 80%
Sexo
Mulheres: 84,6%
Homens: 15%
Onde moram
Norte:
Enfermeiros – 6,7%
Auxiliares e técnicos – 8,3%
Nordeste:
Enfermeiros – 23,9%
Auxiliares e técnicos – 21,8%
Sudeste:
Auxiliares e técnicos – 48,8%
Auxiliares e técnicos – 49,1%
Sul:
Auxiliares e técnicos – 12,4%
Auxiliares e técnicos – 13,7%
Centro-oeste:
Auxiliares e técnicos – 8,2%
Auxiliares e técnicos – 7%
Fonte: Pesquisa Fiocruz e Cofen/2015