A nova regra de isenção do Imposto de Renda foi sancionada nesta quarta-feira (26) pelo Governo Federal, ampliando o limite para rendimentos de até R$ 5 mil mensais. A medida também estabelece descontos progressivos para contribuintes que recebem até R$ 7.350 por mês e entrará em vigor a partir de janeiro de 2026.
A lei, aprovada pelo Congresso Nacional, aumenta a faixa de rendimentos isentos do imposto e cria uma redução gradativa para quem ganha acima de R$ 5 mil. Estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas deixarão de pagar ou recolherão uma quantia menor de imposto com essa mudança. Além disso, a nova norma inclui a criação de uma cobrança mínima para contribuintes considerados de alta renda, aqueles que recebem acima de R$ 600 mil anualmente.
A nova regra começará a impactar os rendimentos gerados em 2026, com os efeitos sendo percebidos diretamente durante o preenchimento da declaração de Imposto de Renda a ser entregue em 2027.
A ampliação da faixa de isenção trará ganhos significativos para os trabalhadores dentro do novo limite. Quem ganha R$ 5 mil por mês, por exemplo, terá um incremento estimado de R$ 312,89 na renda mensal. Esse valor diminui de forma progressiva para salários mais altos dentro da faixa com desconto.
Para trabalhadores que recebem entre R$ 5.001 e R$ 7.350, a redução no imposto será progressiva. Um contribuinte com salário de R$ 7 mil terá, por exemplo, uma economia de aproximadamente R$ 46,61 por mês, o que totaliza R$ 605,87 em um ano, considerando o 13º salário.
Os rendimentos acima de R$ 7.350 não serão afetados pela mudança, assim como os contribuintes que já são isentos pela tabela atual, que contempla salários de até R$ 3.036 mensais.
