Mais de 1.300 voluntários já se cadastraram junto às forças de segurança que atuam em Rio Bonito do Iguaçu, município no Centro-Sul do Paraná, devastado por um tornado ocorrido na sexta-feira, 7 de novembro. Desde o dia seguinte, centenas de pessoas e grupos de apoio têm colaborado na reconstrução da cidade, em um esforço coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) e a Defesa Civil do Paraná.
O registro dos voluntários é feito por meio de um site desenvolvido por voluntários, lançado na última sexta-feira (14) pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid). Por meio do portal, os interessados podem se cadastrar antes da chegada ao município, informando o período disponível e habilidades específicas para auxiliar nos trabalhos de reconstrução.
De acordo com os órgãos de controle da operação, o cadastramento é essencial para a organização da força de trabalho e a coordenação das ações emergenciais. Ainda que o número de cadastros tenha superado 1.300 em poucos dias, a Defesa Civil Estadual e o CBMPR acreditam que o número total de voluntários atuando em Rio Bonito do Iguaçu seja ainda maior.
O tenente do CBMPR, Pedro Pierdoná, integrante da coordenação das operações no município, ressaltou a relevância do apoio recebido. “Acredito que toda a ajuda recebida até aqui seja essencial. O trabalho que nós vimos em Rio Bonito do Iguaçu, organizado pelo Governo do Estado, não teria o mesmo resultado se não fosse o foco e a dedicação de cada voluntário, que saiu de sua casa para nos ajudar’’, afirmou.
Além disso, totens com QR Codes que levam ao site de cadastramento foram distribuídos pela cidade e em pontos de triagem estabelecidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e pelo CBMPR. “Como a destruição foi generalizada, existem muitas frentes de trabalho diferentes. Pode ser que alguém tenha uma habilidade específica de limpeza, parte elétrica ou de construção, por exemplo, que pode nos ajudar bastante. Por isso, existe um campo no cadastro onde o voluntário pode adicionar uma habilidade específica que ele possui para que nós possamos identificá-lo”, explicou o tenente Pierdoná.







